Turismo

Qantas é a companhia aérea mais segura do mundo

Roberto Couto
06/01/2016 15:43
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A Qantas nunca registrou um caso fatal com seus aviões desde o advento das viagens com jatos.

Se o seu critério de escolha de uma empresa aérea for segurança, você precisa anotar este ranking. O AirlineRatings.com, site especializado em avaliação das companhias de aviação, acaba de divulgar as aéreas mais seguras nos últimos 12 meses. Das 407 companhias avaliadas, a australiana Qantas conquistou pela terceira vez o primeiro lugar no levantamento das top 20. A vencedora, que começou a operar na década de 1920, tem apresentado um extraordinário recorde: nunca registrou um caso fatal com seus aviões desde o advento das viagens com jatos nos anos 1950.
O sistema de classificação do AirlineRatings.com, que começou há três anos, leva em conta as auditorias dos órgãos de aviação que regem o mercado, as auditorias dos governos e registros de mortalidade das companhias aéreas. O histórico operacional e os registros de demais incidentes também são levados em consideração ao elaborar o levantamento.
Também figuram no ranking, mas em ordem alfabética (o site não divulgou a posição de cada uma) as companhias: Air New Zealand (Nova Zelândia), Alaska Airlines (EUA), All Nippon Airlines (Japão), American Airlines (EUA), Cathay Pacific Airways (Hong Kong), Emirates (Dubai), Etihad Airways (Abu Dhabi), EVA Air (Taiwan), Finnair (Finlândia), Hawaiian Airlines (EUA), Japan Airlines (Japão), KLM (Holanda), Lufthansa (Alemanha), SAS Scandinavian Airlines (Suécia), Singapore Airlines (Cingapura), Swiss (Suíça), United Airlines (EUA),Virgin Atlantic (Inglaterra) e Virgin Australia (Austrália)
Poucos acidentes
Segundo a última pesquisa do instituto holandês Aviation Safety Network (ASN), o ano de 2015 registrou o menor número de acidentes aéreos de todos os tempos. O ASN monitora acidentes e incidentes aeronáuticos há quase 20 anos e contabilizou 16 acidentes fatais e 560 mortes pelo mundo durante o período. A organização trabalha com a média anual de tráfego aéreo de 34 milhões de voos, portanto, um acidente ocorreu a cada 4,8 milhões de voos.
Os piores acidentes de 2015 ocorreram no deserto do Sinai, no Egito, e na França. No primeiro caso, a queda de um Metrojet A321 resultou na morte de 224 civis. A investigação ainda está em curso, porém, a maioria das pistas indica que as pessoas foram vítimas de um ato de terrorismo. No segundo episódio, um A320, da Germanwings, caiu após o suicídio do co-piloto. Se não fossem os dois acontecimentos, o numero de óbitos cairia para 186.