Houve tempo em que fazer política em São Paulo era motivo de orgulho. Prefeitar a metrópole como se deve já foi tarefa de ex-presidente, como Jânio Quadros, cobiçada por um futuro, Fernando Henrique Cardoso. Mas, de uns tempos para cá, a cadeira cobiçada virou pit stop.
Começou com José Serra que, tal qual muito homem por aí, não fica preso nem por papel, pelo que vão pensar dele, pelas promessas feitas, os sonhos desfeitos, quem foi pisoteado pelo caminho. Esquentou a cadeira dois anos na Prefeitura para se lançar ao Governo do Estado e lançou moda.
Verdade seja dita, o único que permaneceu foi apeado após 4 anos pelo povo, mas Fernando Haddad não abandonou o barco na metade como parece querer fazer João Doria, que começou empolgadíssimo mas continua empolgado mesmo é nas redes sociais: o caso de amor da cidade com ele arrefeceu, embora ele jure que o dele com a cidade permance intacto.
De todos esses, Brazyl, eu esperava a facada, mas deste outro não. Eduardo Matarazzo Suplicy tem em seu sobrenome as origens da cidade, mora no bairro mais rico mas dorme em barraca de sem teto, frequenta os melhores jantares mas apanha em manifestação, sempre faz tudo porque tem o melhor coração do mundo e, quando causa, é por culpa das circunstâncias, não dele.
Mas até Eduardo Suplicy cansou de São Paulo. Deu dois anos como vereador e já ficou do jeito que está no vídeo:
O PT não havia combinado essa história com o Senador. Deve ter recebido a notícia com a maior felicidade do mundo.
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