A filiação do ministro Henrique Meirelles ao PMDB, confirmada nesta terça-feira (3), deixou o PSD sem planos para as eleições presidenciais. Como Meirelles havia exposto publicamente seu projeto de disputar a sucessão de Michel Temer – mesmo sem ser consenso dentro do PSD – o partido havia reservado a ele a totalidade de seu último programa partidário de TV, exibido em novembro do ano passado.
Integrantes do partido que conversaram com o blog A Protagonista sobre a mudança de legenda do ministro optaram pela diplomacia na hora de falar do ex-correligionário.
“O partido fez questão, no programa de dezembro, de destacar a política econômica de uma pessoa do seu quadro. Se o ministro Meirelles achou por bem sair agora, porque ele tinha um compromisso com o presidente da República, o partido lamentou, mas não retiramos tudo aquilo que falamos de nossa decisão partidária sobre a política econômica, como foi feito”, disse o deputado federal Sandro Alex (PSD-PR).
Na mesma linha, o senador Sérgio Petecão (PSD-AC) acha que a homenagem a Meirelles no programa do PSD de dezembro “não foi um exagero”. “Ele era uma das grandes lideranças do nosso partido. Uma das nossas cartas na manga para a eleição presidencial”, destacou.
Apesar de Meirelles ressaltar que quer ser candidato a presidente, o evento desta terça teve uma atmosfera que lançamento de uma chapa que teria o ministro como vice, sendo o titular o atual presidente, Michel Temer. Um jingle, que tocou durante a cerimônia, dizia “M de Michel, M de Meirelles, M de Mais”. E o banner principal do evento continha as fotos de Meirelles e Temer, com o atual presidente em primeiro plano, e a frase “nossa união nos fortalece”.
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