![Sindicalistas espalham outdoors contra Reforma da Previdência para pressionar deputados Outdoor colocado em Belo Horizonte (MG) por sindicalistas contrários à Reforma da Previdência (Foto: Sindsemp-MG/Divulgação)](https://media.gazetadopovo.com.br/vozes/2018/01/outdoor-768x576-a7fe30d6.jpeg)
Um grupo de sindicatos de Minas Gerais resolveu espalhar outdoors pelo estado para pressionar os deputados federais a se posicionarem contra a Reforma da Previdência — que deve ser votada em 19 de fevereiro. A campanha exibe a foto e o nome do parlamentar com a frase “Olho no voto do seu deputado: ele ainda não se declarou, mas pode tirar seu direito de aposentar. Quem votar, não volta”.
Segundo Eduardo Maia, coordenador do Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Minas Gerais (Sindsemp-MG) — uma das 30 entidades que encabeçam a campanha —, a ideia é mostrar aos parlamentares que os eleitores estão de olho nas eleições de 2018.
“A discussão com a sociedade chegou a outro nível. Como o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, vai colocar a Reforma em votação, nosso diálogo agora é com os deputados”, afirma. “Se eles insistirem em trair o voto da sociedade, nós vamos continuar com essa discussão até outubro, até não reelegê-los.”
![](https://media.gazetadopovo.com.br/vozes/2018/01/outdoor6-600x450-a7fe30d6.jpeg)
Outdoor colocado em Belo Horizonte (MG) por sindicalistas contrários à Reforma da Previdência (Foto: Sindsemp-MG/Divulgação)
Toninho Pinheiro (PP-MG), um dos deputados que aparece nos outdoors, afirma que não se sentiu intimidado com a campanha. O parlamentar integra o chamado “centrão” da Câmara — bloco informal composto por legendas sem linha ideológica clara, de onde o governo tenta conquistar os 308 votos necessários para a aprovação do texto.
O deputado afirma que ainda não tem opinião sobre a mudança e que “pede a Deus para votar o que for melhor para o Brasil”. “Eu não sou obrigado a falar meu voto antes e nem sei se isso vai ser colocado em votação. O dia que for colocado em votação, eu vou me pronunciar, como sempre me pronunciei. A palavra do deputado deve ser oficial. Não pode ser uma palavra de rua.”
-
Tarcísio investe no controle de gastos e se diferencia de Lula em uma eventual disputa
-
Rankings de liberdade de expressão sobre o Brasil ignoram censura do Judiciário
-
Decisões do Congresso sobre vetos são vitórias da sociedade
-
Voluntários lamentam ausência do governo no resgate e salvamento de vidas no RS
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Estratégias eleitorais: o que está em jogo em uma eventual filiação de Tarcísio ao PL
TRE-RJ absolve Castro e mais 12 políticos da acusação de abuso de poder político e econômico
Bancada do agro na Câmara impõe ao MST derrota que pode esvaziar o movimento
Deixe sua opinião