
Vi no Instagram uma publicação do deputado presidente da Comissão de Direitos Humanos do Parlamento Europeu, o português António Tânger, dizendo que recebeu uma delegação brasileira, com um relatório sobre os direitos humanos no Brasil, as liberdades, e o avanço do Estado sobre a nação. Ele está encaminhando tudo isso para o Parlamento Europeu examinar quem são os responsáveis por isso.
Falando nisso, Eduardo Tagliaferro está na região da Calábria, mas não pode percorrer tudo por ali porque assumiu um compromisso com o governo italiano enquanto não houver decisão sobre o pedido de extradição dele, feito pelo ministro Alexandre de Moraes – que também pediu a prisão de Tagliaferro, mas a Justiça italiana não acatou. Ele entregou o passaporte e se comprometeu a não se ausentar da província onde vive: é Catanzaro, quase na “ponta da bota”. E, pesquisando, descobri mais um lugarzinho da Itália que eu não conhecia. Catanzaro é sensacional; tem um teatro maravilhoso, o Politeama. Tem duas pontes maravilhosas, parece que saem de duas montanhas. Fica na costa do Mediterrâneo, um lugar muito bonito, com um centro histórico belíssimo. Tagliaferro escolheu bem o lugar para ficar como refugiado político, porque provavelmente é isso que vai acontecer.
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Gaúchos continuam mostrando que não vão esperar nada dos governos
O Rio Grande do Sul deu mais uma demonstração de sua vontade de não esperar pelo governo. Na época das enchentes, aconteceu com a ponte do Rio das Antas, que foi derrubada e as pessoas reconstruíram. Na ponte do Forqueta, também entre Lajeado e Arroio do Meio, as empresas participaram doando material, aço, tudo o que podiam, para reconstruir logo a ponte. Agora é a vez do pessoal preocupado com o futuro, com ciência, tecnologia e inteligência artificial. A iniciativa privada não esperou e fez um aporte de R$ 400 milhões para o Instituto de Tecnologia e Computação (Itec). O dinheiro vai servir para filantropia, para bancar bolsas de estudo para jovens se formarem lá, morando em regime de internato. O terreno tem 20 hectares; a prefeitura de Gravataí deu a urbanização e fez tudo: infraestrutura, água, luz etc. E o setor privado já fazia isso em relação à PUC, com bolsas para a formação de estudantes nessa área. Qual é a exigência para receber a bolsa? Não é cor da pele, é baixa renda. Óbvio, uma questão de justiça.
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Deputada brasileira está na flotilha pró-Hamas
Uma deputada federal brasileira, representante do povo do Ceará, estava na flotilha da Greta Thunberg. Luizianne Lins estava no barco e agora está repetindo o que a Greta disse: “Fomos sequestrados por Israel”. Tudo porque Israel fez uma barreira naval para evitar que o Hamas receba armas, munição, os foguetes que eles atiram contra Israel, usando como bases de lançamento hospitais, mesquitas, cemitérios. Porque o Hamas é isso aí. Só não existe paz lá por causa do Hamas, que obedece ao Irã – Hamas, Irã e Hezbollah querem a extinção de Israel. A Organização para a Libertação da Palestina, do Yasser Arafat, e Israel, no tempo em que Yithzak Rabin era chefe de governo, fizeram um acordo e até receberam o Prêmio Nobel da Paz. Criou-se a Autoridade Palestina. O que o Hamas fez? Passou um rolo compressor em cima da OLP, da Autoridade Palestina, e agora manda em Gaza e até em parte da Cisjordânia. Quando puderam, entraram em Israel e trucidaram 1,2 mil israelenses não combatentes. Mataram, estupraram, sequestraram, botaram bebês em micro-ondas. Levaram mais de 200 e tantos reféns. Esse é o Hamas.
A tal flotilha supostamente levaria auxílio humanitário para a Faixa de Gaza. Sabem quem dá ajuda humanitária aos palestinos? Israel. São os israelenses que dão eletricidade, água – Israel teve de fazer a manutenção, porque o ataque do Hamas estragou a maior parte das ligações de eletricidade – e emprego. Vocês sabiam que o pessoal de Gaza que está empregado em Israel ganha seis vezes mais que os outros? Pois é: são coisas que precisamos saber para estar informados no meio dessa onda de desinformação.
Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos




