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O presidente Jair Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro| Foto: Marcos Correa/PR

Os acontecimentos em Washington nos dão um aviso muito forte do que pode acontecer em 2022, por isso é preciso confiar no resultado eleitoral. Mas as pessoas que entraram no Capitólio, na quarta-feira (6), acreditam que a vontade popular não foi respeitada.

O nosso sistema eleitoral é muito direto e objetivo, bem diferente do dos Estados Unidos. Para evitar qualquer sombra de dúvida em relação a esse mundo digital – que é um pouco abstrato –, o Congresso aprovou em 2015 a impressão do comprovante de votação pela urna eletrônica, no entanto, o STF considerou a decisão inconstitucional.

Bolsonaro respondeu a uma pergunta idiota

A pergunta que levou Bolsonaro a dizer que o país está quebrado foi sobre a correção do imposto de renda para pessoa física. Ao que ele respondeu “Chefe, o Brasil está quebrado, eu não consigo fazer nada”.

O Tesouro Nacional está quebrado. A fim de comparação: a reforma da Previdência prevê uma economia de R$ 800 bilhões ao longo de 10 anos, mas o tesouro nacional gastou R$ 620 bilhões em 2020.

Foram R$ 322 bilhões com o auxílio emergencial, destinado a 68 milhões de brasileiros, R$ 80 bilhões foram enviados a governadores e prefeitos para auxiliar no combate à pandemia. Do valor total, foram isentos de impostos R$ 20 bilhões, não é possível baixar mais ainda a arrecadação.

A pergunta que resultou na resposta do presidente não foi difundida. Eu já vi isso muito na minha trajetória como jornalista. Zezinho Bonifácio, quando era líder do governo, disse que o faziam perguntas idiotas e ele respondia com afirmações idiotas, mas as perguntas eram omitidas e ele parecia idiota.

A demora na vacinação nos traz segurança

A população está cobrando que a vacinação comece. Os países que mais vacinaram até o momento são Estados Unidos e Inglaterra, e mesmo assim menos de 1% da população foi imunizada. Para mim, essa demora é boa porque nos dá segurança.

Exigir do Ministério da Saúde o que o órgão faz todos os anos é uma oposição muito clara. Nós temos agulha e seringa para vacinar porque o Brasil aplica 300 milhões de doses de imunizantes diversos anualmente.

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