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Alexandre Garcia

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Religião

O novo padroeiro da internet conseguirá proteger as mídias sociais dos censores?

carlo acutis canonização
Devota diante do corpo de Carlo Acutis, em exposição na cidade de Assis, em abril de 2025. (Foto: Cristina Cabrejas/EFE)

As redes sociais são muito perseguidas aqui no Brasil; todos querem censurá-las. Talvez precisassem de um santo protetor, de um padroeiro. Pois a partir de domingo as redes sociais terão um padroeiro: Carlo Acutis, que será canonizado pelo papa Leão XIV. É considerado italiano; nasceu em Londres, de pais italianos. O “santo do milênio” criou um site de assuntos religiosos, de caridade, de amor, de pregação da religião judaico-cristã, dos valores judaico-cristãos; o pai era ligado a um banco, a uma companhia de seguro, e ele praticava nas ruas, no norte da Itália, a caridade com os necessitados.

Acutis morreu em Monza, de leucemia, com apenas 15 anos de idade, em 2006. Inclusive, um dos milagres que credencia a santificação ocorreu em Campo Grande: foi atribuída à intercessão dele a cura de um menino de 10 anos com um problema no pâncreas; a cura foi atestada como milagrosa.

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O crime organizado conquista cada vez mais espaço no Brasil e na Colômbia

Na segunda-feira o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, confessou que 10% da gasolina refinada na refinaria estatal é distribuída pelo crime organizado. Parece o Brasil, onde o crime organizado tem suas próprias refinarias produtoras de álcool, que depois de adulterado é distribuído por 1,6 mil caminhões em centenas de postos de combustível, com cinco refinarias, contando aquelas em que o crime tem participação. Digo isso porque também na segunda-feira o controle da Reag Investimentos – que tinha, inclusive, um teatro lá em São Paulo, o Reag Belas Artes – foi posto à venda, porque sem o PCC não tem mais cliente.

Que vergonha! Empresa com escritório na Faria Lima, foi um escândalo. Agora estão todos culpando a Faria Lima quando, na verdade, essas coisas vicejam no Brasil desde os anos 80 e ninguém faz nada. Todos sabiam que o crime estava ocupando território no Rio de Janeiro, e nenhum prefeito ou governador fez alguma coisa; houve apenas algumas intervenções temporárias. Não houve a presença do Estado, e o crime tomou conta: milicianos de um lado, narcotraficantes de outro. E no Brasil os narcotraficantes já descobriram, como descobriram na Colômbia, que combustível é um negócio melhor, dá mais lucro e tem menos risco.

Na Colômbia, o crime ocupa já um terço do território do país. Se considerarmos a presença dessas grandes facções criminosas na Amazônia, acho que no Brasil chegaremos a um terço também. Vejam a presença das facções nos rios, com 100 pistas só no estado do Amazonas, segundo o próprio governo do estado; PCC e Comando Vermelho disputando o tráfego fluvial na Amazônia.

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Governo de esquerda sempre tende a facilitar a vida do criminoso

O governo Petro é esquerdista e facilita o crime, porque não acha que o crime deva ser combatido, tem de ser compreendido. O coitadinho rouba um celular só porque quer tomar uma cerveja? Coitado, é vítima da sociedade. Então é bom que ele castigue a sociedade furtando, assaltando, sequestrando, matando. É mais ou menos assim. Então, obviamente o crime cresceu na Colômbia: a produção de coca subiu 36% só no governo Petro, a ponto de o país se tornar o maior exportador e o maior produtor de cocaína no mundo.

O poder armado dessas facções é tal que, neste momento, 35 militares das Forças Armadas da Colômbia estão reféns, como se fossem israelenses sob o poder do Hamas em Gaza. E ainda há os restos de instrução e armas das Farc, que viraram partido político. As Farc foram convidadas por Lula e Chávez para participar do Foro de São Paulo, que é a fonte de muita coisa aqui no Brasil também, assim como o Manual do Guerrilheiro Urbano de Carlos Marighella inspirou aqueles que assaltavam bancos, sequestravam aviões, matavam diplomatas estrangeiros, e depois serviu – porque botaram na mesma prisão os terroristas e os bandidos comuns – para orientar esses novos criminosos brasileiros, do chamado “crime organizado”.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

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