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Ex-diretor da Petrobras, Renato Duque, foi condenado a 124 anos de prisão, mas ficou cinco anos preso e já está em casa de volta.
Ex-diretor da Petrobras, Renato Duque, foi condenado a 124 anos de prisão, mas ficou cinco anos preso e já está em casa de volta.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Sucesso do agronegócio brasileiro. Neste ano, até agora, o setor vendeu mais do que no ano passado. Além disso, metade do que será produzido no ano que vem já foi vendido. São produtos que ainda nem foram plantados.

Essa é a dinâmica do agro. Está cheio de gente que fala mal desse setor. O agricultor brasileiro é um multidisciplinar. Ele faz de tudo, desde consertar a cerca até entender de legislação tributária.

É um lutador, mas é um lutador vencedor. É bom que se diga isso, porque está cheio de especialista do meio urbano que pensa que a comida sai da fábrica e fica dando palpite em campanha contra o Brasil feita pela concorrência. Nós, brasileiros, alimentamos uma sexta parte do planeta.

Os europeus não vão entender

O ex-diretor da Petrobras Renato Duque virou réu mais uma vez. Ele é acusado de receber propina da Multitek por fraudes em contratos da Petrobras. Duque já foi condenado sete vezes; a pena dele chega a 124 anos.

Apesar disso, o ex-diretor cumpriu cinco anos em sistema fechado e agora vai ficar em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. Isso vocês não podem contar para um europeu, porque eles vão achar que é mentira.

Outra situação: a Justiça liberou bens, que estavam bloqueados, de Marcelo Odebrecht por conta da delação premiada; o valor é alto R$ 143 milhões.

Mas dizem que a delação aconteceu porque a construtora Odebrecht pagou R$ 217 milhões para Marcelo Odebrecht. Vocês entendem isso? Pois é, os europeus também não entenderiam.

Um juiz bloqueou bens do ex-governador Geraldo Alckmin e de um tesoureiro da campanha dele. O total do valor bloqueado é de R$ 11,3 milhões. Segundo a Polícia Federal, esse capital é relativo a caixa 2 recebido da Odebrecht.

Isso corresponde a quatro vezes o que gastou o candidato vencedor da campanha presidencial — Bolsonaro gastou cerca de R$ 2,5 milhões. Aliás, nessa mesma campanha teve candidato que gastou R$ 60 milhões. Não contem isso também para um europeu porque ele não vai acreditar.

Os bilhardários do Líbano

Um amigo libanês, que está aqui no Brasil, contou-me que tem mais de dez políticos do Líbano que são bilhardários. O presidente da Câmara de Deputados do país está  no cargo há décadas, apoiado por forças estrangeiras.

Essas pessoas que têm mais de 10 bilhões de dólares na conta deveriam devolver esse dinheiro para o povo libanês, já que a população está passando dificuldade depois da explosão no porto em Beirute.

Como se não bastasse o coronavírus ainda teve esse desastre. A causa da explosão foi o mal armazenamento de fertilizantes — 2,7 toneladas de nitrato de amônia, que é usado para fazer o adubo que todo mundo usa na agricultura.

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