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Câmara dos Deputados aprovou projeto sobre regime disciplinar diferenciado para quem matar policial
Imagem ilustrativa.| Foto: Marcelo Andrade / Gazeta do Povo / Arquivo

Um alerta para todo mundo: “saídão” de Natal dos presídios, dos condenados. Só em São Paulo são 38 mil presos. Cuidado, sempre tem um percentual de gente que não volta e gente que assalta. Aqui em Brasília tivemos um caso deplorável de um desses matar um casal, que inclusive estava com um bebê no carro, e a criança ficou órfã por causa de uma saidinha dessas.

Batedores da nossa carteira

Também tem outra coisa: a Assembleia Legislativa de São Paulo se autoconcedeu aumento. Então é outra coisa também com perigo de bater a nossa carteira, aliás, isso não é perigo, é direto porque vai sai dos impostos dos paulistas, dos impostos de todos nós.

Também tem esse aumento que o Congresso acaba de dar para todo mundo, quase 30 mil funcionários da Câmara, do Senado, do Supremo. Todo mundo vai ter aumento, uma beleza. Claro que os contribuintes também terão aumento: de imposto, de juro ou de inflação. E assim vai indo o nosso país.

Petrobrás não vai para a Dilma, mas vai para o PT

Queria falar de novidade: a Petrobras vai para o PT, vai ser entregue para o PT. Esse era o grande medo do mercado e por isso que as ações caíram. Eles fizeram aquela história do bode, bota o bode na sala e depois tira o bode. Eles primeiro deixaram um balão de ensaio, dizendo que a Dilma podia ser a presidente da Petrobras. Aí, agora, anunciaram o senador Jean Paul Prates e todo mundo ficou feliz.

E ele é competente nessa área, ele entende de petróleo, gás, energia eólica. Já trabalha com isso há muitos anos, fundou uma empresa de consultoria na área, antes foi da assessoria jurídica da Braspetro, a Petrobras internacional. Foi um excelente secretário de energia no Rio Grande do Norte, para onde ele se transferiu do Rio, em 2005, e foi eleito senador por lá.

Silvio Almeida para Direitos Humanos

Também acho que foi uma boa escolha o professor Silvio Almeida para Direitos Humanos, ele é do ramo. A escolha estranha do Geraldo Alckmin, o vice-presidente da República, que vai ser ministro da Indústria e Comércio é o caso de “já que não tem tu, vai tu mesmo”. Convidaram dois, o Josué Alencar, filho do José Alencar e o presidente do grupo Ultra. Josué não quis por causa da Coteminas, ele é presidente e dono, e o outro também não aceitou por causa do grupo Ultra, então vai o Geraldo Alckmin mesmo. A ministra da Igualdade Racial só se tornou ministra porque é a irmã da Marielle Franco.

Mais do mesmo

Desses ministros, até agora tem nove que já eram de governo Lula ou de Dilma, simplesmente estão voltando. Lula disse que não ia trazer ninguém do passado, mas está trazendo gente do passado. A presidente do Partido Comunista do Brasil, por exemplo, vai ser ministra também, a Luciana Santos, ministra da Ciência e Tecnologia no lugar do astronauta, que, aliás, foi eleito senador lá por São Paulo. E também um vice-presidente do PT, que foi tesoureiro do PT, Marcio Macedo, que será secretário-geral da Presidência da República.

Bessias do "tchau, querida" está de volta

E o advogado-geral da União, que tem status de ministro, vai ser o Jorge Messias, que você já conhece, só que por outro nome, o Bessias. Porque ficou entendido na gravação do telefonema da Dilma para o Lula, aquele telefonema do “tchau, querida”, em que o Bessias iria levar a nomeação do Lula para ministro da Casa Civil, alguma coisa assim, para se livrar da prisão naquela época. Ficou famoso o Bessias. E está aí a Tebet esperando ministério porque foi pro Wellington Dias o que ela queria. A Marina também está esperando. O agro está esperando o ministro da Agricultura que não sai.

A herança perversa de Bolsonaro

E fizeram um relatório de quarenta e seis páginas do governo de transição, sobre a “herança perversa” que o Bolsonaro fez, o desmonte do Estado, ou seja, dizendo que ele não deu estatal para partido político nem ministério e fez privatizações. Olha só a herança perversa. Vamos ter esse ano um PIB maior que o da China, do Reino Unido e que a Alemanha. Crescimento do PIB e uma inflação menor que a dos Estados Unidos, do Reino Unido e da Alemanha. Faz parte da herança perversa.

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