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Osmar Terra
Ex-ministro da Cidadania e deputado federal Osmar Terra acredita que casos de coronavírus voltem a cair a partir de fevereiro| Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O Reino Unido e a Espanha já abriram tudo. Está dispensado o uso de máscara, de isolamento, de trabalho em casa, de passaporte de vacina... É o pós-ômicron, como muita gente vem prevendo. A "Anvisa" da Europa continua prevendo que esse é o fim da pandemia e que o coronavírus vai virar uma endemia. A mesma coisa disse o ministro da Saúde da Suíça.

Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda parece que está torcendo que a epidemia continue, pois deu uma declaração dizendo que ainda não acabou. Na Inglaterra, na Escócia, no País de Gales e um pouco na Irlanda do Norte, a ômicron já chegou ao pico de casos e agora vem caindo. Na Espanha também.

O ex-ministro do governo Bolsonaro e deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) aposta que, dentro de 7 a 10 dias, a ômicron entrará em descendência no Brasil e isso significará também o fim das contaminações e da pandemia. Então vamos marcar em nosso calendário, dia 30 de janeiro, para conferir essa previsão do deputado.

Cheiro fétido

A Advocacia-Geral da União pediu ao Supremo Tribunal Federal providências sobre denúncias de vacinação indevida de crianças muito além do que aconteceu em um assentamento na Paraíba. Um número muito grande de prefeituras, completamente desavisadas, teriam aplicado doses adultas em crianças.

Por sua vez, o partido Rede Sustentabilidade solicitou ao ministro Ricardo Lewandowski que obrigasse os pais a vacinar os filhos contra a Covid-19. O ministro respondeu, se dirigindo ao Ministério Público, pedindo que o MP fiscalize a vacinação infantil e tome as devidas providências no caso de pais que se recusem a levar as crianças, podendo aplicar multas de 20 a 40 salários mínimos. Essa intromissão do Estado nas relações entre pais e filhos tem um cheiro fétido de União Soviética de outros tempos.

Os opostos se atraem

Enquanto isso, na política, os partidos vão se preparando para e eleição presidencial deste ano. A chapa Lula-Alckmin parece que está cada vez mais fortalecida, embora haja, dentro do PT, muitas vozes contrárias. Continuam apostando na atração dos opostos. Eles foram opostos desde o século passado. Das duas, uma: ou estavam fingindo antes ou estão fingindo agora. O fato é que está cada vez mais forte a possibilidade de o PT decidir no mês que vem essa chapa com Alckmin.

Agora, qual o preço disso em relação aos que foram tucanos de raiz e os que são petistas de raiz? O Alckmin, inclusive, perde a oportunidade de ter uma chance de voltar a ser governador do estado.

Enquanto isso, o MDB e o PSDB, que já tem candidato, o governador paulista João Doria, estão conversando sobre a composição de uma chapa única. O MDB já lançou a pré-candidatura da senadora por Mato Grosso Sul, Simone Tebet, que se notabilizou lá na CPI da Covid. A aposta é que ela se torne vice de Doria na chapa.

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