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Alexandre Garcia

Alexandre Garcia

Congresso

Federação entre União Brasil e PP nasce gigante

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Anúncio da federação entre União Brasil e PP, em abril de 2025. (Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados)

Está se formando a maior força política brasileira, e é de centro-direita. É uma federação (não é partido político) que vai se chamar União Progressista – o nome já tira essa história de “progressismo” das mãos da esquerda –, juntando o União Brasil e o PP. Lá atrás, na história deles, está principalmente o PFL. Na foto apareceram o governador Ronaldo Caiado, ACM Neto, os senadores Ciro Nogueira e Tereza Cristina. Essa federação, juntando União Brasil e PP, terá 109 deputados, 15 senadores, 1.335 prefeitos – as maiores bancadas e o maior número de prefeitos do país –, sete governadores e mais de R$ 1 bilhão do dinheiro dos nossos impostos, somando fundo eleitoral e fundo partidário.

Bolivianos acabaram com a esquerda nas urnas

O segundo turno da eleição para a presidência da Bolívia será entre direita e direita. Dois candidatos mais à direita fizeram, juntos, mais de 50% dos votos, e foram para o segundo turno. Já o partido socialista de Evo Morales não elegeu nenhum senador e deve fazer, no máximo, um deputado. Ficou lá na rabeira. É a resposta do povo boliviano à esquerda; parece que os bolivianos estão mais atentos às eleições e aos fatos que os brasileiros, que esquecem o mensalão e a Lava Jato.

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Assassino de gari está merecidamente preso

Renê da Silva Nogueira Jr., 47 anos, comerciante de bebidas em Belo Horizonte, casado com uma delegada, está em prisão preventiva. Ele confessou que matou, sim, Laudemir de Souza Fernandes; o gari estava recolhendo lixo no caminhão, que parece que demorou um pouquinho a dar passagem paro carro chinês do Renê (que é todo bombado de academia). Ele pegou uma pistola .380 da mulher dele, que é delegada da Polícia Civil mineira, e apontou para a motorista do caminhão. “Sai da frente ou eu te mato”, disse. Ela encostou o caminhão; mesmo assim, ele desceu do carro, atirou e o tiro pegou no peito do Laudemir. Os advogados de defesa desistiram, talvez enojados com a frieza dele. O depoimento deve ter sido tão frio quanto a atitude dele depois de ter matado o gari: ele foi passear com o cachorro e depois foi para a academia. Agora foi para a cadeia, merecidamente.

Perseguindo abstrações não chegaremos a lugar nenhum

Já falei aqui do caso de Ilhéus, das três mulheres que foram mortas à faca, e que 70% das mulheres são mortas dessa forma. Falam contra as armas, falam contra o crime e, agora, falam contra as redes digitais para criticá-las. Isso não vai resolver nada, porque armas, crime, redes são abstrações ou coisas. Não têm cérebro. Quem tem cérebro é a pessoa que segura uma arma, que pode ser para defesa ou para ataque; a pessoa que usa a rede social, que pode ser para amar e salvar vidas, ou para odiar e destruir vidas, falando mal dos outros. Não se pode “combater o crime”, é preciso combater os criminosos. O crime é uma abstração. Fazendo tudo errado, ninguém vai conseguir resultados. Nós temos é de corrigir as pessoas.

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Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

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