
Vocês já viram o montante levado por esses hackers que entraram numa empresa prestadora de serviços do sistema financeiro bancário nacional, ligada ao Banco Central? Estão falando agora em R$ 500 milhões. Qual é a conclusão? De que eles são aprendizes perto dos profissionais que roubaram os velhinhos da Previdência. Esses levaram mais de R$ 6 bilhões, e isso na cara do governo, da DataPrev, do Ministério da Previdência. E não há escândalo, o governo não percebe isso como um choque.
São estagiários, cadetes, portanto, esses que tentaram pegar R$ 500 milhões do Banco Central. Eles precisam aprender com os vigaristas profissionais, que foram tirando, pouco a pouco, de muita gente idosa e sem condição de reagir, nem sequer de perceber que estava sendo roubada. Que covardia!
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Reação dos internautas a pedido de “guilhotina” mostra que não precisamos de tutela
Como também foi covardia essa história de pedir guilhotina para a filha de Roberto Justus, uma menina de 5 anos, porque estava com uma bolsa que ganhou de uma amiga da mãe dela. Isso, sim, é discurso de ódio, é preconceito contra ricos. E qual foi a resposta? A “censura” na própria rede; os usuários é que se encarregaram de dar a resposta. Nós somos cidadãos, não precisamos de tutela do Estado para nos dizer o que é bom e o que não é bom. Nós mesmos descobrimos o que não é bom e reagimos.
Sidônio vai ter de explicar o “nós contra eles” na Câmara
Nesta quarta-feira, o ministro da Propaganda de Lula, Sidônio Palmeira, vai à Comissão de Comunicação da Câmara dos Deputados e terá de explicar essa campanha de luta de classes, colocando pobres contra ricos para tornar Lula mais palatável por aquele público que ele está perdendo, como mostram as pesquisas. A campanha quer fazer as pessoas acreditarem que Lula está do lado dos pobres, contra os ricos, jogando uns contra os outros. Quem inventou isso acha que somos ignorantes, que não sabemos que taxar mais os ricos, os que produzem, fabricam e vendem, fará o imposto ser embutido no preço final, que será pago por todos os consumidores, incluindo os pobres. A solução não é essa; é dar um bom ensino, preparar as pessoas para enriquecer por seus próprios valores. Mas preferem uma campanha de luta de classes, algo antidemocrático, preconceituoso, discurso de ódio.
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Irã se recusa a assinar documento dos Brics que pede solução de dois Estados no Oriente Médio
Terminou a reunião dos Brics e o Irã se recusou a assinar uma declaração que fala na necessidade de haver dois Estados, o palestino e os israelense. A ONU já tinha feito isso em 1947; o Estado palestino pegaria uma parte do que é hoje a Jordânia, qualquer libanês sabe disso. Mas desde lá até agora os palestinos não se entenderam para criar o seu Estado. O Irã não assinou esse trecho porque se recusa a reconhecer a existência do Estado de Israel, que os iranianos querem extirpar da face da terra. Esse é o país que Lula apoia – como também apoia o braço armado do Irã na Faixa de Gaza, o Hamas.
Fuzil não é arma, para jornalistas da Folha
Na página de opinião da Folha de S.Paulo, o colunista Ruy Castro falou do “massacre ao escrever ou falar” e enfileirou uma série de besteiras, bobagens e erros crassos que a lemos nos jornais e ouvimos na televisão e no rádio. São muitos. O irônico é que a própria Folha, na primeira página da mesma edição, escreve que “Compra de armas cai 91% sob Lula, mas sobe a de fuzis”. Fuzil não é arma, então? Que tal substituir por “Compra de armas cai 91% sob Lula, menos a de fuzis”? Não seria muito mais simples escrever certo? Estava na primeira página da Folha; quem sabe, se o Ruy Castro resolver fazer uma nova coluna com mais erros (e material não falta, porque erram todos os dias), ele poderá acrescentar mais essa.
Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos




