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Alexandre Garcia

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Marcelo Câmara

Mais uma prisão no “processo do golpe”

Alexandre de Moraes - STF
Alexandre de Moraes mandou prender o coronel Marcelo Câmara e abriu investigação contra ele e seu advogado. (Foto: Fellipe Sampaio /STF)

Gilmar Mendes vivia dizendo que a Lava Jato fazia prisões para forçar as pessoas a assinar acordos de delação premiada e entregar outros membros do esquema do petrolão. E dizia que isso era errado, porque a colaboração tem de ser voluntária; o delator se oferece para ajudar a Justiça ou a polícia, e faz um acordo que o beneficie, depois de ele ter beneficiado as investigações.

Pois agora isso está em discussão no tal “processo do golpe”. Primeiro, foi Mauro Cid. Agora, Alexandre de Moraes mandou prender o coronel Marcelo Câmara, que foi assistente de Jair Bolsonaro, porque o advogado de Câmara, Eduardo Kuntz, estaria conversando no Instagram com uma conta que tinha o nome da mulher de Mauro Cid, Gabriela, e ali Cid abriu o coração, dizendo que em nenhum momento falou em golpe, que Bolsonaro não falava e nem queria dar golpe, que ele estava apenas procurando alguma fraude nas urnas – foi o que Kuntz revelou. Pois o cliente de Kuntz foi preso e o advogado está sendo investigado por ordem de Moraes, porque ele teria ido além das obrigações de advogado, porque conversou com Mauro Cid, porque divulgou as conversas. O general Walter Braga Netto está preso por causa de algo parecido, porque teria conversado com o pai de Mauro Cid.

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O fato é que todos viram, no interrogatório de Cid, a ameaça implícita feita por Moraes ao pai e à filha do tenente-coronel. O caso que resultou na prisão de Gilson Machado, por exemplo, foi a viagem que familiares de Mauro Cid fizeram à Califórnia para visitar outro parente que estava fazendo aniversário. Eles tinham passagem de volta para sexta-feira, 20 de junho, mas a imprensa domesticada já correu para noticiar que eles haviam fugido do Brasil.

Rio Grande do Sul volta a sofrer com enchentes previsíveis

As enchentes voltaram ao Rio Grande do Sul. Tudo muito previsível; era óbvio que, se não fizessem a dragagem do leito dos rios, a cada ano haveria mais detritos, mais barrancas e restos de barrancas, mais lixo, mais troncos de árvore, e o nível da água subiria. Afinal, todo ano chove.

Enquanto isso, não lembro de ver tanto frio em Brasília – e eu vivo aqui há 50 anos. Na terça-feira fez 12 graus, na quarta parecia ainda mais frio. Deve ser o tal aquecimento global, aquela lenda criada para ganharem dinheiro. O aquecimento global acontece ao longo de toda a história da Terra, desde que ela existe; o sol esquenta ou esfria os oceanos, dependendo das explosões solares. É Simples.

VEJA TAMBÉM:

Ásia domina lista de melhores companhias aéreas do mundo 

Está havendo uma grande exposição aeronáutica de Paris, e no dia 17 foi divulgado o prêmio para as melhores companhias aéreas do ano. Entre as 100 primeiras colocadas, há duas brasileiras: a Latam (que é meio brasileira, meio chilena) subiu duas colocações, estava em 45.ª posição no ano passado e foi para a 43.ª; a Azul caiu do 52.º para o 71.º lugar. Curiosamente, estou para viajar por uma que não está na lista.

Entre as dez melhores companhias aéreas do ranking só uma é europeia; todas as outras são asiáticas, do Extremo Oriente ou do Oriente Médio. A primeira da lista é a Qatar, seguida pela Singapore e pela Cathay, de Hong Kong. Depois vêm a Emirates, a japonesa All Nippon, e a Turkish, que tem um lado europeu – mas a capital da Turquia fica na Ásia, é Ancara, não Istambul. Em segunda, a Korean, e só em oitavo lugar aparece a Air France. A lista continua com a Japan Airlines em nono e a Hainan, que é chinesa, em décimo. Isso também mostra a capacidade dos países de terem bons serviços aéreos.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

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