Apesar do lockdown no início do pandemia, a Argentina ultrapassou o Brasil em números de mortes pelo coronavírus por milhão de habitantes. Já morreram 796 argentinos por milhão enquanto no Brasil foram 783 por milhão. Estão na nossa frente a Bélgica, o Peru e agora a Argentina.
Lockdown significa juntar todo mundo em casa, em ambiente fechado, sem o ar puro da rua, estimulando a contaminação. E agora se fala em segunda onda da Covid-19... A doença parece ter um departamento de marketing. Parece haver um desejo de uma segunda onda no Brasil para a gente “imitar” a Europa.
Quando vejo esse tipo de coisa logo recorro aos números dos cartórios. Em São Paulo, do dia 16 de março até o dia 16 de novembro, morreram de Covid-19 um total de 43.980 pessoas. Se somar todas as outras doenças respiratórias foram 55.265; de todas as doenças cardiovasculares, 50.283. A gente tem que perceber o exagero das coisas.
Obama versus PT
O pessoal do PT está furioso com o ex-presidente dos EUA Barack Obama porque este levantou suspeitas sobre a honestidade de Lula em seu livro, recém-lançado, sobre os oito anos que passou na Casa Branca.
O ex-chanceler Celso Amorim espinafrou o Obama, a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, idem. Agora o novo queridinho do PT é o republicano George W. Bush, outro ex-presidente americano.
O PT, aliás, vai apoiar o Psol de Guilherme Boulos no segundo turno da corrida pela prefeitura de São Paulo. Será a união da esquerda com a extrema esquerda. De modo geral, os partidos de centro estão anunciando apoio a Bruno Covas, do PSDB.
De volta ao PP?
O senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) confirmou a site O Antagonista que existe a possibilidade do presidente Jair Bolsonaro voltar para o PP, partido em que ficou 11 dos 27 anos em que foi deputado federal. O partido, aliás, teve um excelente desempenho nas eleições municipais, inclusive no Nordeste, tradicional reduto do PT.
O presidente pode entrar em um partido agora de olho na eleição de 2022, porque aparentemente o Aliança Pelo Brasil não vai sair do papel. Isso se deu por diversos motivos.
O primeiro é que milhares de assinaturas apresentadas à Justiça Eleitoral não foram confirmadas. Segundo: teve muita gente que assinou, mas que já pertence a outro partido e essa migração para um partido inexistente não é permitida.
São necessárias quase 500 mil assinaturas. É muita coisa e Bolsonaro já está indo para a segunda metade de seu mandato. A corrida presidencial logo começa e até por isso o presidente não se envolveu nas eleições 2020.
Houve o medo de que apoiando alguns candidatos, Bolsonaro criasse atrito com partidos que há pouco tempo se tornaram base aliada do governo e os quais ele pode vir a contar na disputa pela reeleição em 2022.
A concorrência não vai ser fácil. O DEM, depois de sair fortalecido dessa eleição, pode lançar candidato próprio. A grande força daqui dois anos estará no centro e na centro direita.
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