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Alexandre Garcia

Alexandre Garcia

Mudança de entendimento?

Ser extremista no Brasil é xingar o STF

Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) em sessão em novembro de 2019
Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) em sessão em novembro de 2019 (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF )

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Eu queria começar com uma reflexão. Durante a manifestação a favor do governo no domingo, houve uma denúncia de que haveria um grupo extremista acusado de integrar milícias, ameaças e porte de arma, em uma chácara perto de Brasília. A Polícia Civil, então, organizou uma operação.

Estavam envolvidas as divisões de operações aéreas e especiais e a Coordenadoria Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado. Chegaram no local 30 policiais armados com fuzis. Eles invadiram a chácara e encontraram dois senhores.

Os policiais encontraram uma faca de cozinha, uma caixa com uma dúzia de fogos de artifícios, várias camisetas da seleção brasileira amarelas, uma faixa contra políticos e uma máscara de ursinho.

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Aparentemente ser extremista aqui no Brasil não é jogar bomba, cortar garganta, sequestrar pessoas, assaltar banco, jogar banco em porta de quartel. Hoje, extremismo é, provavelmente, manifestante que xinga o STF.

Como disse o ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Ivan Sartori, nós todos temos que ter muito cuidado porque estão acontecendo atentados a liberdades fundamentais.

Direitos como os de manifestação e liberdade de expressão, imprensa e opinião. Outro direito que está sendo atingido é o da imunidade parlamentar. É uma espécie de fanatismo que afirma estar lutando pela democracia e ser antifascistas, mas usam os mesmos métodos da época da Alemanha de Hitler.

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Uso precoce da cloroquina

Há uma preocupação cada vez maior entre os médicos que eu conheço de terem à disposição a hidroxicloroquina para medicar os pacientes com coronavírus logo no início da doença.

O uso da cloroquina pode evitar a internação e, consequentemente, a lotação dos leitos de UTI. Depois de um tempo, a Covid-19 toma o pulmão da pessoa e o paciente precisa tomar corticóide e anticoagulantes.

Desafio do auxílio emergencial

O comentarista Renato Worm, da rádio de Lajeado – onde eu tive o meu primeiro emprego –, fez um desafio para os partidos políticos da região: investigassem se os seus candidatos das eleições 2020 se inscreveram para receber o auxílio emergencial.

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O presidente do PTB nacional, Roberto Jefferson, ouviu o desafio da rádio e pediu para população avisar ao diretório estadual se souber de qualquer candidato que tiver recebido o auxílio.

Roberto Jefferson disse que o candidato que receber o auxílio será impedido de participar das eleições, porque ele está se aproveitando do dinheiro de pessoas que realmente precisam de forma imoral.

Um grupo de estudantes de Brasília chegou a postar nas redes sociais que estava desfrutando do auxílio de R$ 600 para fazer uma grande churrascada. É uma confissão de imoralidade com o dinheiro do povo.

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