
Nesta sexta-feira podemos ter uma notícia de paz. Donald Trump será o anfitrião de Vladimir Putin no estado americano do Alasca, que os Estados Unidos compraram da Rússia em 1867, por um pouco mais de US$ 7 milhões – bem mais caro que aquele apartamento lá em Key Biscaine, na Flórida, que teria sido comprado à vista por um ministro do Supremo... A grande expectativa é que Trump consiga de Putin uma paz na Ucrânia. Isso é muito importante, porque a guerra na Ucrânia é resultado de uma invasão russa, por causa de províncias ucranianas onde a população é de etnia e língua russas, até dinheiro russo circula por lá. Antes disso já houve problemas com a Crimeia, aquela é uma região complicada. Em Yalta, ali pertinho, ocorreu a grande conferência que ajudou no término da Segunda Guerra Mundial, reunindo Stalin, Roosevelt e Churchill.
Trump, que já conversou com Volodymyr Zelensky e já havia conversado várias vezes com Putin, conseguiu encerrar uma guerra de 30 anos entre Azerbaijão e Armênia, ex-repúblicas soviéticas. Existe até uma uma Via Trump da Paz e da Prosperidade por lá, em homenagem a esse feito, e os dois países encaminharão ao comitê do Prêmio Nobel a sugestão de dar o Nobel da Paz a Trump. Ele ainda falou em paz entre Paquistão e Índia, Camboja e Tailândia.
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Só Lula é que insiste em brigar com Trump, com essas conversas de “jabuticaba”, “não vou me ajoelhar”, “vou dar um truco”... o mundo está achando muito estranha essa linguagem diplomática do chefe de governo e de Estado do Brasil. Trump voltou a se queixar da perseguição a Bolsonaro, e disse que o Brasil sempre cobrou muita taxa dos produtos norte-americanos. Lula já disse que Trump está mentindo, e a discussão está neste pé.
Assassino de lixeiro em Minas já tinha passado de agressão
Vocês viram o caso do sujeito em Minas Gerais que matou um lixeiro, porque o caminhão do lixo estava atrapalhando a passagem dele. Ele ameaçou a motorista do caminhão do lixo já com uma arma na mão, uma pistola. De quem era a pistola? Da mulher dele, uma delegada de polícia. Então, ele estava com a arma da delegada de polícia, mulher dele, e se sentindo o poderoso. É um sujeito de 47 anos, que é uma montanha; percebe-se que ele está cheio, está bombado de academia. Os jornalistas o chamaram de “empresário”, mas não é empresário coisa nenhuma; empresários são Jorge Gerdau Johannpeter, Antônio Ermírio de Moraes. Ele é comerciante de bebidas. Nada contra; eu adoro os comerciantes de vinhos, por exemplo.
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Já que o caminhão estava dificultando a passagem dele, o sujeito passou, mas deu um tiro no peito de um dos lixeiros, que tinha família, e o matou. Nesta quinta ocorreu mais uma audiência com ele e foi confirmada a prisão preventiva, porque ele tem um passado de agressão, segundo um registro policial de São Paulo. Ou seja, ele já é uma pessoa violenta. Certamente ele não tinha porte de arma, e a corregedoria está investigando a atitude da mulher, que já alegou que não sabia de nada, que ele pegou a arma sem ela saber dessas histórias.
Avião russo já saiu do Brasil, mas mistério permanece
O avião russo que passou três dias no aeroporto de Brasília sem ninguém saber o que tinha dentro já saiu do Brasil. O Ilyushin 76, um gigante de quatro turbinas, veio da Rússia, passou pelo Azerbaijão, pela Guiné, pousou em Brasília, foi para Santa Cruz de la Sierra (na Bolívia), de lá para a capital da Colômbia, Bogotá, e para Caracas, na Venezuela. Deve estar indo para Cuba, ao que tudo indica. Esse avião não é da força aérea russa, é de uma empresa de transporte aéreo chamada Aviacon, sancionada pelo governo americano porque é uma transportadora de armas pra ditaduras. Na Anac, não tem nenhum registro de carga; seria uma passagem diplomática por aqui, e portanto isenta de inspeção. Isso nos lembra que, logo no início do terceiro governo Lula, duas belonaves iranianas sancionadas pelos americanos como terroristas ficaram misteriosamente no Rio de Janeiro, fundeadas lá, e depois saíram. São os mistérios encobertos pelos sigilos do governo Lula.
Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos




