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Quem não precisa de uma tradução?

Felipe Lima/Reprodução
Um desenho de Felipe Lima a respeito do que pode ser a tradução.

Sou grato, demais, aos tradutores. Se não fossem eles, os tradutores, eu (irremediável monoglota) jamais teria acesso a obras de Kafka, Dostoiévski, Sartre, Cervantes, Borges, Paul Auster, Philip Roth, Goethe e outros autores que obviamente escrevem (ou escreveram) livros em outros idiomas (e não em português, minha única alternativa para leitura).

Preferencialmente, gosto de livros em português, seja no Brasil ou mesmo de autores de Moçambique, Angola etc. Me dou conta, agora, enquanto digito essas palavras, que tenho lido muitas obras de autores que escrevem em português (não-brasileiros) em tempos recentes. Só neste final de semana, li um livro do Pepetela e comecei um romance do Lobo Antunes.

Mas sou grato, dívida total, aos tradutores que me viabilizaram conhecer tantos livros, tantos mundos, tantos personagens. Leio, neste momento, Moby Dick e vou em marcha lenta. Quero evitar o momento em que estarei nas últimas páginas.

Contei algumas coisas por aqui, três parágrafos, apenas para afirmar o meu muito obrigado a todos os tradutores. Hoje, segunda-feira, saiu na Gazeta do Povo uma matéria que escrevi sobre tradução. Ter produzido esse conteúdo também foi uma maneira que encontrei para dizer, a todos vocês que traduzem, muito, mas muito obrigado.

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