

O argentino David Nalbandian confirmou presença no Brasil Open
Há alguns anos, nos tempos do amadorismo olímpico, seria inimaginável que um torneio de tênis fosse tão visado. O tênis profissional e as cifras nele envolvido eram a antítese de tudo que o COI queria ver nos Jogos.
Depois de Los Angeles 1984 começou uma abertura e o empurrãozinho que faltava para o Tênis Olímpico virar uma grande atração foi dado a pouco tempo, tanto que a novidade implantada está em sua segunda edição.
A novidade que estou falando é a seguinte: para valorizar o Torneio Olímpico, que não tem premiações em dinheiro, a ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) e seu equivalente feminino, a WTA, resolveram oficializar a disputa.
Simplesmente, a entidade passou a dar aos competidores olímpicos o mesmo número de pontos dados num Torneio Grand Slam (Australia Open, US Open, Roland Garros e Winbledon). Na prática, funciona de dois jeitos:
1- Quem está bem no ranking se esforça para participar e não perder posições, pois uma ausência em Grand Slam faz grande estrago no ranking.
2- Quem não tem tantos pontos se esforça para se classificar e, dependendo do desempenho (fazendo figa para se dar bem no sorteio), galgar posições na tábua do Ranking de Entradas.
Assim, a medida recheou o torneio de estrelas como Nadal, Federer e Djokovic no masculino, e Jukovic e as irmãs Williams no feminino. Quem está fora é por contusão, como as musas Sharapova e Ivanovic.
Para quem gosta de tênis, as madrugadas da raquete estão recheadas de grandes duelos. Match point para as entidades do tênis!



