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Por isso colo meu ouvido no radinho


Já começo avisando ao amigo leitor que acompanhei as partidas da noite exatamente como você: pelo rádio. Assim, o post será mais curto e sem análise tática, algo impossível de fazer sem assistir ao jogo.

No Nhozinho Santos, chamaram atenção a derrota do Atlético e a substituição feita por Carrasco aos 8 minutos do primeiro tempo.

Perder para o Sampaio Corrêa soa a vexame. Mesmo com todos os poréns (rebaixamento recente, time em formação, desconhecimento do adversário…), era uma partida para o Atlético não só vencer, como já voltar do Maranhão classificado. A derrota serve para dar a medida de que o ano será duro e ainda há um longo caminho até o Atlético cumprir seu objetivo principal da temporada. Em termos de classificação, é inimaginável o Atlético não ser capaz de fazer 1 a 0 ou dois gols de diferença semana que vem, na Vila.

Sobre a substituição de Adriano, é impossível o jogador não sair de campo com um carimbo de responsável pelo gol. Daí a virar um problema enorme, uma crise há uma distância enorme. Não é da cultura do futebol brasileiro um jogador ser substituído no primeiro tempo, ainda mais antes dos 10 minutos, por opção tática ou técnica. Mas melhor isso do que o treinador ver o barco afundando e esperar até o intervalo para uma intervenção mais drástica. Todos os setoristas ressaltam como Carrasco tem o elenco nas mãos. Será uma ótima oportunidade para mostrar isso na prática. Creio que JR tire essa de letra.

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O Paraná tem mais é que sair satisfeito de Lucas do Rio Verde. Primeiro jogo da temporada, estreia de uma série de jogadores e do treinador (não apenas no clube, como na profissão), oponente com mais de dez jogos na temporada… Diante deste cenário, o 2 a 2 com o segundo gol tricolor saindo nos minutos finais é para ser saboreado. Fica um certo gosto de vitória, além de permitir ao Tricolor classificar-se mesmo com empate (0 a 0 ou 1 a 1). Foi um bom começo para Ricardinho.

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De previsível mesmo, só a eliminação do Operário. A derrota por 4 a 0 em casa, para o Juventude, reforça o quanto o Fantasma se preparou mal para o ano do seu centenário. É um dos piores times do Paranaense, e com oito desfalques fica impossível medir forças com um rival melhor e mais experiente.

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A bola está com vocês para ampliar esta limitada análise da estreia paranaense na Copa do Brasil.

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