Esses xiitas e contraxiitas são tão previsíveis que é possível saber o que, quando e como eles vão dizer. Ontem à noite falei como seria a reação de lulistas e antilulistas à notícia da bomba atômica israelense. Olha só dois trechos.
O primeiro é de Paulo Henrique Amorim:
E como fica a posição dos Estados Unidos/Israel, diante do acordo do Brasil e Turquia com o Irã?
Israel pode ter bomba e sair por aí a vender a regimes renegados pela comunidade internacional, como era o regime do apartheid?
O segundo é de, claro, Reinaldo Azevedo:
Se as coisas se deram como sugerem os documentos, vamos ver, não há motivos para Israel se orgulhar. Mas isso não muda uma vírgula do que está em curso no Irã. Aquele erro não deve conduzir as cinco potências nucleares, 35 anos depois, à desídia e à irresponsabilidade. Eu diria até que ele só prova as tentações a que ficam expostos governos quando têm em mãos a bomba. Mais um motivo para o Irã ficar longe dela.
Tudo se resume a dar um enfoque que seja positivo ou negativo para Lula. Ô, gente chata.
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