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Veja quem fez as dez campanhas mais caras para a prefeitura de Curitiba

A nova lei eleitoral finalmente impõe um teto aos valores que podem ser gastos pelos candidatos em campanhas. Em tese, isso sempre poderia ter ocorrido, mas só o que a Justiça Eleitoral pedia era que os próprios candidatos estabelecessem um teto e o cumprissem.

Neste ano, todos vão ter que se restringir a 70% dos gastos da campanha mais cara da eleição de 2012. Isso significa que todos terão de se limitar pela campanha de Luciano Ducci, a mais cara da história recente da cidade. Sem valores corrigidos, isso significa teto de R$ 7,1 milhões. Com correção de inflação, R$ 1,2 3 milhões.

A partir de dados do TSE e corrigindo pela inflação até janeiro de 2016, o blog fez um levantamento das mais caras campanhas para prefeito de Curitiba nos últimos anos, desde a campanha entre Taniguchi e Vanhoni em 2000 – os dados anteriores não estão disponíveis nno site da Justiça Eleitoral.

Veja o resultado:

1- Luciano Ducci (2012): R$ 17,6 milhões
O ex-prefeito disputou a eleição no cargo em 2012. Tinha sido vice de Beto Richa por dois mandatos e herdou a prefeitura quando o titular decidiu se afastar para ser candidato ao governo. Apesar dos gastos, o candidato do PSB não passou para o segundo turno.


2-Beto Richa (2008): R$ 10,6 milhões
A campanha de reeleição de Richa, 2008, foi a segunda mais cara registrada na cidade. Os gastos foram parte de uma estratégia que levaram o prefeito a ganhar a eleição com uma votação histórica: 77% dos votos válidos, numa disputa contra Gleisi Hoffmann.

3- Ratinho Jr. (2012): R$ 10,5 milhões
O candidato do PSC tinha sido o deputado federal mais bem votado da história do Paraná e chegou ao final do primeiro turno da eleição para prefeito em primeiro lugar. No segundo turno, acabou derrotado por Gustavo Fruet.

4- Cassio Taniguchi (2000): R$ 10 milhões
O prefeito disputou a reeleição e precisou de dois turnos para ganhar de Angelo Vanhoni, do PT. Depois, a campanha de Taniguchi foi alvo de investigação por suspeita de caixa dois. O TSE acabou arquivando o processo por considerar que as provas foram obtidas de modo ilícito.

5- Gleisi Hoffmann (2008): R$ 10 milhões
A campanha da atual senadora foi a mais cara que o PT já fez em Curitiba. Mesmo assim, Gleisi, que nunca tinha vencido uma eleição até ali, acabou com cerca de 23% dos votos válidos apenas.

6- Beto Richa (2004): R$ 7,9 milhões
O atual governador disputou pela primeira vez a prefeitura contra Angelo Vanhoni, do PT. Já tendo sido vice de Cassio Taniguchi na prefeitura e candidato ao governo em 2002, elegeu-se no segundo turno.


7- Gustavo Fruet (2012): R$ 6,2 milhões
Das últimas eleições, a campanha de Fruet foi a mais barata a ganhar a prefeitura. O candidato terminou o primeiro turno atrás de Ratinho Jr. e derrotou Luciano Ducci por margem mínima. No segundo turno, virou o jogo.

8- Osmar Bertoldi (2004): R$ 6,7 milhões
Apesar de uma campanha milionária, o atuial suplente de deputado federal não passou do quarto lugar nas eleições de 2004, atrás de Richa, Vanhoni e de Rubens Bueno, com apenas 58 mil votos.

9- Angelo Vanhoni (2004): R$ 4,2 milhões
A segunda campanha de Vanhoni a ir para o segundo turno foi um pouco mais cara do que a primeira. O candidato do PT enfrentou Beto Richa, que conseguiu sua primeira eleição para o cargo.


10- Angelo Vanhoni (2000): R$ 4 milhões
Na primeira eleição em dois turnos da história em Curitiba, o PT perdeu a disputa para Cassio Taniguchi, que conseguiu a reeleição.

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