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Há uma engrenagem perversa, bem azeitada por interesses internacionais e por ideologias antiprodução, que atua, silenciosamente, para interditar o crescimento do Brasil. O país está amarrado. Impedido. Como se o progresso fosse uma ameaça a ser evitada, não um objetivo nacional. Como se o desenvolvimento, em vez de sinal de avanço civilizacional, fosse um pecado imperdoável.
Essa engrenagem opera em diversas frentes: no sistema judiciário, em setores do Ministério Público, em organismos internacionais, em fundações estrangeiras travestidas de ONGs ambientalistas e até dentro de partes da burocracia estatal. É um emaranhado de vetos, pareceres, liminares e embargos que, na prática, sufocam projetos, desestimulam investidores e mantêm regiões inteiras do país estagnadas.
A Amazônia, patrimônio nosso, transformou-se, na prática, em território monitorado por ONGs internacionais. Não é exagero. Muitas dessas entidades, financiadas por interesses estrangeiros, atuam como verdadeiras “agências de fiscalização paralelas”, com acesso privilegiado à mídia, aos organismos multilaterais e até a gabinetes de poder em Brasília. Impõem barreiras ao desenvolvimento, travam projetos sustentáveis e condenam milhares de brasileiros à estagnação, em nome de uma “preservação” que mais parece congelamento social.
A narrativa é sempre a mesma: qualquer tentativa de avançar é tratada como agressão ambiental. Mas o que está em jogo, na verdade, é a soberania nacional. O caso da Ferrogrão é simbólico. Uma ferrovia estratégica, que ligaria regiões produtoras do Centro-Oeste aos portos do Norte, foi travada por decisão do Supremo Tribunal Federal. Alegaram-se falhas em consultas a comunidades indígenas. Respeitar as populações é fundamental. Mas não se pode permitir que legítimas causas sociais sejam instrumentalizadas como pretextos para travar obras que beneficiariam milhões de brasileiros. Não podemos aceitar que um processo legal seja convertido em obstáculo permanente à infraestrutura nacional.
Outro exemplo emblemático é o impasse envolvendo a exploração de petróleo na chamada margem equatorial. Trata-se de uma zona de grande potencial energético, onde países vizinhos, como Guiana e Suriname, já exploram suas reservas com apoio internacional. No Brasil, porém, a novela se arrasta. O licenciamento ambiental encontra resistências desproporcionais. Não por falta de estudos, mas por excesso de ideologia. Alguns setores da burocracia federal, influenciados por agendas externas, criam exigências infindáveis, protelando indefinidamente decisões estratégicas.
O Brasil precisa de energia para crescer. E precisa também ter autonomia para decidir como usará seus recursos. Não é possível que, em pleno século XXI, um país com dimensões continentais, com um dos maiores potenciais hídricos, minerais, agrícolas e energéticos do planeta, continue sendo tratado como um protetorado ambiental, subordinado à vontade de organizações que não foram eleitas por ninguém e que, frequentemente, desprezam a realidade de um povo que precisa trabalhar e se desenvolver.
Não se trata de escolher entre crescimento e natureza. Esse é um falso dilema, repetido à exaustão por quem se recusa a enxergar que desenvolvimento sustentável é perfeitamente compatível com responsabilidade ambiental. O Brasil já provou isso na produção agrícola, setor que cresceu respeitando o Código Florestal mais rígido do mundo. Mesmo com 66% do território nacional preservado, o país é uma potência agrícola. Isso demonstra que é possível produzir com equilíbrio e consciência ambiental. Esse modelo pode — e deve — ser replicado em outros setores da economia.
Há, infelizmente, uma ala do Estado capturada por agendas alheias ao interesse nacional. Parte do Judiciário, do Ministério Público e de setores técnicos da máquina pública atua como se estivesse a serviço de causas globais, esquecendo-se do Brasil real — o Brasil que trabalha, que produz, que enfrenta filas no SUS, que precisa de emprego, renda e oportunidades. O resultado é um país com riquezas bloqueadas e sonhos adiados.
O futuro do Brasil não pode ser decidido em Genebra, nem em gabinetes de fundações estrangeiras. Tampouco em tribunais onde impera uma visão elitista e desconectada da realidade. O Brasil precisa voltar a acreditar em si mesmo. Chega de complexo de vira-lata. Não somos párias do mundo. Somos uma nação soberana, com direito de decidir seus próprios caminhos.
É hora de reagir. É hora de romper com esse ciclo de interdições. A economia precisa crescer. O povo precisa de oportunidades. E o país precisa de obras estruturantes, de energia, de transporte, de competitividade. Não há dignidade na pobreza. Não há justiça social sem desenvolvimento. E não há soberania sem autonomia sobre nossas decisões estratégicas.
O Brasil tem o direito de crescer. E esse direito precisa ser exercido com urgência, com coragem e com a convicção de que progresso e responsabilidade ambiental podem — e devem — andar juntos. O que está em jogo é o futuro de uma nação inteira. E esse futuro não pode continuar sendo adiado.
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