![As ricas aposentadorias dos políticos que defendem mais sacrifícios dos contribuintes Defensores no governo Temer de sacríficos aos contribuintes do INSS, Edison Lobão e Moreira Franco conseguiram "gordas" aposentadorias por terem sido governador por poucos anos. Fotos: Agência Brasil](https://media.gazetadopovo.com.br/vozes/2016/09/moreira-franco-eefe6b2e.jpg)
Não bastasse no fato de o principal defensor da Reforma da Previdência, o presidente Michel Temer, ter se aposentado com apenas 55 anos de idade – com salário de mais de R$ 30 mil –, grande parte dos políticos que defendem mais sacrifícios dos trabalhadores de baixa renda conseguiram “gordas” aposentadorias com poucos anos de trabalho.
Em todo o país há ex-governadores e ex-parlamentares vivendo fartamente com os recursos dos contribuintes. Muitos deles se aposentaram com pouco mais de 50 anos.
As aposentadorias de ex-governadores incluem também, em alguns casos, de viúvas. De acordo com dados da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), os 114 aposentados (ex-governadores e viúvas) nessas condições custam R$ 49,4 milhões anuais aos cofres de 21 unidades (estados) da Federação.
O caso dos ex-governadores e viúvas está na mira do Supremo Tribunal Federal (STF). Em abril do ano passado, o STF considerou inconstitucional o pagamento de pensão vitalícia a ex-governadores do Pará.
O senador Edison Lobão, duro defensor do arrocho aos contribuintes do INSS, é aposentado por ter sido governador do Maranhão por apenas três anos (março de 1991 a abril de 1994). De acordo com o site Congresso em Foco, a aposentadoria de Lobão em 2015 era de R$ 26,5 mil mensais.
Outro líder do grupo que exige mais sacrifícios dos assalariados do país é Moreira Franco, secretário do Programa de Parcerias de Investimentos do Governo Temer. Ele recebe aposentadoria por ter sido governador do Rio de Janeiro por 4 anos, de março de 1987 a março de 1991. De acordo com o Congresso em Foco, em 2015 recebia R$ 21,86 mil por mês.
No Congresso, não são poucos os ex-parlamentares que conseguiram altas aposentadorias, de até R$ 33,7 mil. São cerca de 250 ex-deputados e ex-senadores que gozam desse benefício. E o mais polêmico é que, com a morte do ex-parlamentar, a viúva ou os filhos passam a receber pensão. Atualmente, são mais 2,2 mil pensionistas nessas condições, segundo o Congresso em Foco.
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