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Treinamentos de inclusão têm aumentado preconceitos raciais e autoritarismo

(Foto: Freepik/Imagem IA com Midjourney)

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Os treinamentos de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) se consolidaram como uma das práticas mais difundidas em empresas, escolas e universidades nos Estados Unidos, com bilhões de dólares investidos anualmente em suas metodologias. Vendidos como ferramentas para combater preconceitos e promover inclusão, esses programas agora enfrentam críticas intensas, especialmente após um estudo conduzido pelo Network Contagion Research Institute (NCRI) em parceria com a Rutgers University. A pesquisa revelou que práticas comuns de DEI não apenas falham em seus objetivos declarados, mas também fomentam preconceitos, intensificam hostilidades e promovem atitudes autoritárias. O estudo ganhou notoriedade não apenas por suas descobertas alarmantes, mas pelo silêncio de grandes veículos como The New York Times e Bloomberg, que decidiram não cobrir os resultados.

Colin Wright, biólogo evolutivo e editor-chefe do portal independente Reality’s Last Stand, escreveu um artigo detalhando as circunstâncias que cercaram o que ele chamou de “silenciamento preocupante”. Wright criticou a decisão do New York Times de exigir que o estudo passasse por revisão por pares. Essa exigência nunca foi aplicada a pesquisas anteriores do NCRI publicadas pelo jornal, incluindo aquelas sobre temas sensíveis como extremismo. Ele também mencionou que a Bloomberg simplesmente cancelou a cobertura do estudo, uma decisão atribuída a um editor abertamente alinhado às práticas de DEI. Para Wright, “quando grandes veículos escolhem proteger narrativas ideológicas em vez de divulgar a verdade, eles traem a confiança do público e comprometem o debate honesto”.

A verdade amarga está escancarada: os atuais treinamentos de inclusão e diversidade resultam em exclusão e autoritarismo, mas os lacradores não se importam. A questão nunca foi a inclusão real, é e continuará sendo a sinalização de virtude

As conclusões do NCRI, baseadas em experimentos controlados, são contundentes. O estudo demonstrou que a exposição a materiais comuns em treinamentos de Diversidade, Equidade e Inclusão, inspirados em textos como How to Be an Antiracist, de Ibram X. Kendi, e White Fragility, de Robin DiAngelo, aumenta a tendência dos participantes a enxergar preconceito onde ele não existe.

Em um dos experimentos, os participantes avaliaram um cenário em que um candidato fictício foi rejeitado por uma universidade de elite. Aqueles expostos aos textos de Kendi e DiAngelo foram significativamente mais propensos a interpretar a rejeição como racismo, mesmo sem evidências que sustentassem essa conclusão. Além disso, mostraram maior disposição para apoiar medidas punitivas, como demissões ou treinamentos obrigatórios adicionais para os responsáveis, mesmo sem comprovação sequer da existência de qualquer delito ou má conduta.

O Dr. Joel Finkelstein, líder do estudo no NCRI, descreveu as descobertas como “sóbrias, com implicações significativas para políticas de DEI, além de potenciais impactos no Congresso e em litígios civis”. Ele ainda apontou que o comportamento das grandes mídias revela tanto quanto os dados do estudo. “Isso parece ser um esforço para suprimir pesquisas que desafiam as narrativas predominantes sobre DEI e que, preocupantemente, implicam práticas padrão em danos graves”, afirmou.

Outro experimento abordou treinamentos focados em islamofobia, utilizando materiais do Institute for Social Policy and Understanding (ISPU). Os participantes foram apresentados a dois personagens fictícios, Ahmed Akhtar e George Green, condenados por crimes idênticos de terrorismo. Após serem expostos aos materiais de DEI, os participantes avaliaram o julgamento de Ahmed como menos justo do que o de George, mesmo que ambos fossem descritos em termos iguais. Segundo o NCRI, isso reflete como essas práticas podem distorcer percepções de justiça, reforçando preconceitos ao invés de combatê-los.

Colin Wright também destacou outra parte do estudo que analisou treinamentos sobre discriminação de casta, conduzidos pela Equality Labs. Os participantes expostos aos materiais mostraram maior propensão a aceitar declarações adaptadas de Adolf Hitler, nas quais a palavra “judeu” foi substituída por “brâmane”. Esses resultados indicam que, longe de reduzir preconceitos, tais intervenções podem fomentar divisões sociais ainda mais profundas e atitudes desumanizadoras.

O silêncio em torno dessas descobertas é tão preocupante quanto o conteúdo do estudo. Wright afirmou que a decisão de The New York Times e Bloomberg de ignorar o estudo representa uma falha jornalística grave, especialmente em um momento de crescente desconfiança pública nas instituições. “O público merece saber se os programas de DEI, que prometem combater o ódio, estão na verdade aprofundando divisões sociais”, escreveu Wright. Ele alertou ainda que a politização da mídia está minando sua função essencial de informar e promover o debate. “Suprimir pesquisas como essa não torna nossa sociedade mais inclusiva, apenas enfraquece nossa capacidade de resolver problemas reais.”

Com mais da metade dos trabalhadores norte-americanos já submetidos a treinamentos de Diversidade, Equidade e Inclusão e investimentos anuais de aproximadamente US$ 8 bilhões nesses programas, as descobertas do NCRI trazem uma urgência inegável. Elas não apenas questionam a eficácia dessas iniciativas, mas também expõem como a censura e o viés ideológico estão impedindo a sociedade de abordar questões críticas com honestidade.

Como conclui Colin Wright, “a transparência e a disposição de confrontar verdades desconfortáveis são essenciais para qualquer tentativa genuína de construir um futuro mais inclusivo”. A verdade amarga está escancarada: os atuais treinamentos de inclusão e diversidade resultam em exclusão e autoritarismo, mas os lacradores não se importam. A questão nunca foi a inclusão real, é e continuará sendo a sinalização de virtude.

Conteúdo editado por: Jocelaine Santos

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