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Puxaram o tapete de Arns e Fruet

Luiz Xavier/Agência Câmara
Fruet: candidatura improvável.

A aliança estadual do PSDB com o PP anunciada hoje tem uma série de incongruências. Não é à toa que será levada ao julgamento da direção nacional do partido. Algumas das estranhezas da negociação:

1 – O pacote inclui a candidatura do deputado federal Ricardo Barros (PP) ao Senado. O mesmo parlamentar que durante sete anos foi vice-líder do governo na Câmara.

2 – Também elimina dois candidatos competitivos do partido ao Senado, Flávio Arns e Gustavo Fruet.

3 – O corte de Arns é doloroso porque ele acaba de sair do PT justamente pela falta de compromisso do partido consigo mesmo.

4 – Fruet esperava que enfim seria prestigiado pelo partido. Ele próprio já disse que montaria uma fábrica de tapetes, tantas vezes teve o dele puxado pelos tucanos – seja no plano nacional quanto no local.

5 – A coligação na eleição proporcional é uma facada nas costas da bancada federal tucana. Ainda mais para Luiz Carlos Hauly, que perdeu os “três turnos” da eleição para a prefeitura de Londrina por candidatos apoiados por Barros – Antonio Belinati e Barbosa Neto.

Está bem, a aliança deixa aberta a porta para a entrada de Osmar Dias (PDT) como candidato ao Senado… Ainda assim, é uma “coisa de louco”. Como é que José Serra vai fazer campanha no estado com dois senadores de partidos governistas? É esse o reflexo do fim da verticalização no país em que a fidelidade partidária deixa aberta a porta para todo tipo de escapadinha.

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