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PEC do Rombo passou com facilidade no Senado, a toque de caixa, liberando o próximo presidente da República para gastar como se não houvesse amanhã.

Apesar das várias emendas, sugerindo que a autorização para a irresponsabilidade fiscal fosse contida, 64 senadores disseram sim para que em 2023 e 2024, o governo federal gaste quase 170 bilhões de reais acima do teto de gastos, dando carta branca para a farra prometida pelo PT e partidos aliados.

Na lista dos que aprovaram a gastança estão até os senadores do Republicanos, partido que fez parte da coligação formada para tentar reeleger o presidente Jair Bolsonaro. Os outros dois partidos da coligação, PL e PP, foram os únicos a orientar voto contra. Ainda assim houve dissidências a favor do estouro de gastos.

O Republicanos juntou-se a 11 partidos de oposição ao atual governo, a começar pelo PT, obviamente. Todos orientaram suas bancadas pelo voto a favor da PEC do Rombo, que, eufemisticamente, militantes chamam de PEC da "transição". Podemos e PSDB deixaram seus senadores livres para decidir conforme suas consciências.

A bancada do Paraná, formada por três senadores do mesmo partido, o Podemos, ficou dividida: Álvaro Dias e Flávio Arns embarcaram na farra negociada pelo PT e apenas Oriovisto Guimarães, líder do Podemos no Senado, foi contra.

Apenas 13 votos contra PEC do Rombo

Dos 77 senadores presentes à sessão em que a PEC do Rombo foi aprovada, apenas 13 votaram contra. Um deles, Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), é o entrevistado de hoje na coluna. Ele foi, inclusive, autor de uma emenda que propunha um valor menor para gasto fora do teto e por apenas um ano, mas foi vencido.

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