Como fica a relação entre Inglaterra e Brasil após morte da rainha Elizabeth II

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Elizabeth II reinou absoluta por mais de sete décadas, não só para os súditos na Inglaterra e demais países do império britânico, mas também no imáginário de várias gerações mundo afora.

É muito difícil quem não tenha acompanhado, com maior ou menor interesse, alguma das cerimônias de casamento ou as fofocas envolvendo membros da família real britânica.

Com a morte de Elizabeth II na semana passada, o mundo inteiro se viu mais uma vez envolvido por notícias sem fim sobre a monarquia da Inglaterra, os preparativos para a despedida da monarca. O reinado longevo desta rainha, que assumiu o trono tão jovem e viveu 96 anos, ia muito além disso.

Quem se interessa por geopolítica internacional sentiu falta de uma análise mais profunda acerca de como ficam as relações internacionais com a mudança no trono inglês, agora sob o comando do rei Charles III. E as realações Inglaterra-Brasil mudam?

Elizabeth II, Charles III, Inglaterra e Brasil

Com certeza o reinado de Charles III será bem diferente daquele que o mundo viu na era Elizabeth II. O mundo mudou, há uma guerra em andamento na Europa afetando especialmente a economia da região e as prioridades, além da personalidade, também são deiferentes.

Convidei para um bate-papo em vídeo o escritor e jornalista Flávio Morgenstern, estudioso de geopolítica internacional. Em cerca de meia hora de conversa falamos sobre as mudanças que devem ocorrer na relação da monarquia britânica com o resto do mundo, após a morte da rainha Elizabeth II.

A conversa girou mais em torno do agora Rei Charles III, que provavelmente seguirá outra linha diplomática. As agendas atuais, que ele já defende, como a climática, serão prioritárias? Até que ponto o novo rei terá apoio dos britânicos e que relação tudo isso têm com o Brasil?

Assista à entrevista clicando no play da imagem no topo da página. Depois deixe seu comentário. Charles III pode vir a ser o novo Macron e querer avançar sobre nossa soberania, de olho na Amazônia? E por que?

Cristina Graeml

Formada em Comunicação Social – Jornalismo (UFPR/1992). Trabalhou como repórter de TV por 26 anos. Está na Gazeta do Povo desde julho de 2018, onde já atuou como produtora e apresentadora de minidocumentários em vídeo e programas de análise política (Última Análise, Conversa Com Fiúza, Passando a Régua com Rodrigo Constantino e Hora do Strike). Estreou como colunista em fevereiro de 2020, publicando textos e vídeos na coluna Falando Abertamente, editoria Vozes. Às segundas-feiras comanda o programa Segunda Opinião, apresentado ao vivo, às 20h, envolvendo outros comentaristas em debates sobre temas relacionados às Convicções da Gazeta do Povo.**Os textos da colunista não representam, necessariamente, a opinião da Gazeta do Povo.

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