Neste episódio da coluna Falando Abertamente, a comentarista Cristina Graeml fala sobre a libertação da cabeleireira Débora Rodrigues após dois anos de prisão por escrever "Perdeu Mané" na estátua da Justiça e denuncia a persistente campanha de ódio da esquerda e da mídia contra ela e outros presos do 8 de janeiro que clamam por anistia.
Débora finalmente está em casa com a família. Mas, apesar da trégua na crueldade e a ilegalidade da prisão, persiste a desumanização dos conservadores de direita promovida pela esquerda e grande parte da imprensa brasileira.
A prisão preventiva de dois anos, sem acusações formais, fez com que Débora ficasse esquecida na cadeia até ser ouvida pela justiça, longe dos filhos pequenos. Consequência esta que ela relata jamais ter imaginado ser possível, uma vez que, segundo a cabeleireira, ela apenas ajudou a escrever a frase a pedido de outra pessoa e não tinha conhecimento do valor simbólico da estátua.
Enquanto isso, muita gente de esquerda insiste em demonstrar ódio e insensibilidade em relação à situação de Débora e dos outros presos do 8 de janeiro, tentando equiparar os manifestantes daquele dia a guerrilheiros armados do regime militar ou a vândalos com histórico de violência, em uma verdadeira distorção da realidade.
A intenção dos manifestantes ao expressar sua indignação nos atos acabou em uma dor maior, com eles mesmos e tantas crianças como as de Débora sofrendo traumas psicológicos, incluindo síndrome do pânico, depressão e dificuldades de fala. Não à toa, a direita seguirá lutando pela anistia a eles, aguardando um fim digno para tantas injustiças.





