Cristina Graeml mostra o documento que confirma o perdão presidencial de Donald Trump aos 1.572 presos e perseguidos políticos do 6/01 nos EUA, no episódio que ficou conhecido como “invasão do Capitólio”, sem ter sido exatamente uma invasão. Saiba o que acontece a partir de agora, com a possibilidade de indenização a quem foi acusado e preso injustamente e punição às autoridades que abusaram do poder no governo anterior, de Joe Biden. Isso pode inspirar o projeto de Anistia aos presos políticos do 08/01 no Brasil.
Anistia aos presos do 8/1 volta ao radar da oposição
A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de anistiar mais de 1.500 envolvidos na invasão ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, reacendeu o debate no Brasil sobre a anistia aos presos do 8 de janeiro de 2023. A oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva viu na medida do republicano um exemplo para reforçar a defesa de que os manifestantes brasileiros, dezenas ainda presos desde os ataques às sedes dos Três Poderes, merecem um perdão semelhante.
Segundo o documento assinado por Trump, a decisão “põe fim a uma grave injustiça nacional que tem sido perpetrada contra o povo americano ao longo dos últimos quatro anos e dá início a um processo de reconciliação nacional”.
À Gazeta do Povo, o deputado federal Zucco (PL-RS), líder da oposição na Câmara, disse que a decisão de Trump "pode sim fortalecer nossa causa". Segundo ele, muitos dos presos em decorrência dos atos de 8 de janeiro são "pais, mães e avós, cidadãos comuns que merecem um tratamento justo e digno por parte do nosso Judiciário".
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