Por que me uni ao time do Novo?

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No último sábado, 30 de setembro, eu me filiei ao Novo durante o 7º Encontro Nacional do partido, em São Paulo. Muita gente me perguntou, inclusive jornalistas, quais foram as razões da filiação e entendi que era importante apresentar essas razões a vocês que acompanham minha coluna.

A resposta mais simples e rápida é a de que encontrei no Novo um time de pessoas patriotas, idealistas e apaixonadas pelo Brasil e pelos brasileiros, que não desistiram do país e têm coragem de enfrentar os donos do poder.

Quem são os donos do poder? São aquelas pessoas poderosas do Executivo, do Legislativo, do Judiciário e de outros órgãos públicos que usam seus cargos para se servirem do Brasil em vez de servirem ao Brasil. Eles acreditam que estão acima da lei e usurpam o poder do povo ao decidir e agir contra a Constituição e a lei brasileiras. 

Os donos do poder ocupam posições-chaves da República há décadas e utilizam o poder que seus altos cargos na República lhes confere para praticar arbítrios, favorecer a si mesmos e seus amigos e perseguir seus inimigos.

O Novo não tem medo deles, estejam no STF, na presidência ou no topo do sistema de corrupção brasileiro. Ou, de modo mais exato: o Novo não permite que o medo influencie suas decisões sobre o que deve ser feito. 

Ao mesmo tempo em que políticos, partidos e magistrados são cooptados por meio de orçamento secreto e não secreto, ou por cargos públicos, inclusive em tribunais superiores, o Novo segue em total oposição ao PT, aos arbítrios dos tribunais e à corrupção. 

O enfrentamento dos donos do poder é para mim essencial, porque vejo em seus desmandos, incompetência e corrupção a fonte dos problemas centrais do Brasil. Agora, além disso, encontrei no Novo um time que defende várias causas em que acredito, como aquelas sete que destaco a seguir.

1. Defesa do indivíduo, da vida e da família: enquanto o STF, em sua sanha ativista progressista, usurpa a competência do Congresso e quer legislar para descriminalizar o aborto, o Novo é o único partido que entrou com um pedido no Supremo para impedir que essa discussão ocorra na Corte. O Novo defende o respeito à separação entre os Três Poderes e à vontade da maioria da população brasileira, que é contrária ao aborto;

2. Combate à corrupção e apoio à Lava Jato: ao contrário da maioria dos partidos atuais, especialmente aqueles do Centrão, o Novo apoia sem ressalvas a operação Lava Jato e defende o combate intransigente à corrupção. O Novo repudia todas as tentativas do governo Lula de reescrever a história e apagar o Petrolão da mente dos brasileiros. A minha entrada no Novo é prova disso. O Novo defende as pautas do combate à corrupção: prisão em 2ª instância, fim do foro privilegiado e maior rigidez na aplicação da lei penal. Some-se que é o único partido com portal de transparência e programa de compliance;

3. Oposição ao PT: já se tornou comum vermos pretensos partidos de “direita”, inclusive partidos identificados com o público cristão, receber cargos em Ministérios do governo Lula e votar junto com a base do governo no Congresso, ao mesmo tempo em que continuam a dizer que são “independentes”, achando que enganam alguém. Não enganam. Ao contrário deles, o Novo faz oposição total aos desmandos e abusos do governo Lula. O Novo também não aceita e nem recebe cargos, verbas e emendas desse governo;

4. Limites ao STF: o Novo foi o partido que propôs a CPI do Abuso de Autoridade para investigar e responsabilizar os togados supremos por decisões consideradas ilegais, abusivas e autoritárias. O Novo também alcançou um apoio popular expressivo a essa proposta, com mais de 500 mil assinaturas de cidadãos brasileiros que estão cansados dos abusos do STF;

5. Emprego e renda: Minas Gerais, estado governado por Romeu Zema, do Novo, é uma das maiores economias do país e está em franco crescimento: é o segundo estado que mais gera empregos (atrás apenas de São Paulo, também gerido por um governador de direita), com todos os setores econômicos apresentando saldo positivo. Desde 2019, Minas Gerais já criou 753 mil novos empregos;

6. Defesa da liberdade de expressão: a liberdade de expressão é um dos valores mais caros e preciosos para a direita, e o Novo tem um histórico impecável na defesa desse direito. O Novo combateu dia e noite a tentativa do governo Lula de censurar sua liberdade de expressão na internet por meio do PL das Fake News, e apresentou um projeto anti-censura no Congresso para que nunca mais os governos tentem censurar a população;

7. Não passa pano para bandido: o Novo é contra o vitimismo e o coitadismo penal e a bandidolatria que já se tornaram marcas registradas do PT. Apoiou a PEC do fim da impunidade natalina, por exemplo. Além disso, o Novo quer ver bandido na cadeia e a população protegida, e é por isso que esse time já se posicionou pela redução da maioridade penal e contra a política desarmamentista do governo Lula.

Vivemos em um Brasil da inversão de valores, em que a maldade, o crime e a corrupção são recompensadas. Os brasileiros honestos são castigados por esse sistema de injustiça. Minha cassação foi um dos muitos exemplos disso. Nós nos indignamos e nos revoltamos, mas não é suficiente. Precisamos transformar nossa indignação em combustível para a mudança.

Eu decidi não desistir do Brasil e só vamos construir o Brasil que queremos quando tivermos no Congresso um grande número de parlamentares que não se curvem aos donos do poder e lutem com honestidade, competência e paixão pelo Brasil e por bons propósitos como os sete pontuados acima. 

A eleição de 2026 para o Congresso será construída desde já, em 2024. Os candidatos, eleitos ou não, a prefeito e vereador serão os futuros parlamentares do Congresso. No Novo, quero selecionar, formar e fortalecer políticos alinhados com as causas que mencionei, contribuindo para esse movimento de renovação da política nos próximos anos. 

O caminho para o Brasil do futuro é o do trabalho, da perseverança e da estratégia, juntos em um grande time. Quanto maior for esse time, maior a chance de ele virar o jogo contra os donos do poder. E cada um que pode se unir a esse time é fundamental: seja se candidatando, seja apoiando candidatos, seja se unindo e chamando outros para se unirem a essa comunidade.

Enfim, acredito que o Novo é onde posso melhor lutar pelo meu país, assim como amar e servir com excelência as pessoas. E se você também acredita nessas causas da direita, deixo o convite para que venha fazer parte desse time de guerreiros que vai transformar o Brasil clicando aqui.

Deltan Dallagnol

Deltan Dallagnol é mestre em Direito pela Harvard Law School e foi o deputado federal mais votado do Paraná em 2022. Trabalhou como procurador por 18 anos, atuando em várias operações no combate a crimes como corrupção e lavagem de dinheiro. Foi coordenador da operação Lava Jato em Curitiba. **Os textos do colunista não expressam, necessariamente, a opinião da Gazeta do Povo.

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