

Fábio Galvão teve uma boa experiência com tratamento com games. Artigo foi publicado, mas material sobre o assunto no Brasil ainda é pouco
Esqueça aquela história de que videogames fazem mal. Na verdade, eles podem até fazer bem para a saúde. É o que disse o terapeuta ocupacional Fábio Galvão. Recentemente ele teve uma experiência bastante produtiva no caso de um menino de 8 anos que teve os nervos do braço parcialmente danificados por um corte profundo em um acidente com uma vidraça. A sequela motora decorrente foi tratada também com games – ele enfatiza que o tratamento também envolveu outras formas de terapia. A recuperação foi mais rápida do que o normal e em maior amplitude. Hoje o menino voltou a fazer uma das coisas que mais gostava: lutar judô. O caso foi publicado em um artigo.
“Em outros países, os games já são usados na terapia de forma mais comum do que aqui”, lamenta Fábio. Aqui no Brasil já há gente trabalhando nesse meio, mas há também uma grande falta de artigos publicados, o que dificulta a evolução das pesquisas. “É necessário publicar mais, dar mais acesso a esse tipo de informação para que esse meio evolua aqui também”, completa.
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