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Android P vem aí, mas quase ninguém recebeu o Oreo
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O Google I/O já tem data para acontecer: será no próximo dia 8 de maio. Neste evento anual a companhia costuma anunciar uma nova versão do sistema operacional Android, e em 2018 não deverá ser diferente. Seguindo a tradição das letras alfabéticas, alguma sobremesa com a inicial P deverá ser o novíssimo Android 9.0.

Enquanto isso, nós, pobres usuários, amargamos uma espera sem fim pelo Oreo, o Android 8.0. A não ser que você seja dono de um dispositivo Pixel, da própria Google. Mas donos dos topos de linha mais caros da atualidade, como o Galaxy Note 8, por exemplo, estão a ver navios, tanto no Brasil quanto no mundo. Poucas unidades interncionais da Samsung receberam o update, sendo a maioria delas o recém lançado S9. Até a Lenovo, que costuma ser pontual com o calendário de updates, decepcionou desta vez. Em dezembro, perto do Natal, eu já estava ansiosa por receber o Oreo em meu Moto Z Play — afinal, foi sempre perto desta data, há anos e anos, que recebia as atualizações da Lenovo. Levei bolo. Poucos donos do Z2 Force foram, por enquanto, os contemplados.

Nem preciso falar dos donos de aparelhos intermediários ou de entrada. Esses nem criam mais expectativas. Empresas de marketing agressivo como a Asus até prometem atualizações para seus topos de linha, mas nunca se fala em datas. Geralmente elas chegam super atrasadas, com uma sucessora oficialmente já apresentada.

Com efeito, analisando a participação das diferentes versões do Android no mercado (através de uma rápida consulta no site dos Developers, do próprio Google), percebe-se que a presença do Oreo é uma das mais baixas já vistas às vésperas de um sucessor! A poucas semanas de conhecermos o Android P, o Oreo amarga decepcionantes 4.5% de participação no mercado. Não acredito que o cenário esteja diferente lá por setembro, quando a nova versão deverá efetivamente ficar disponível para o usuário final.

A fragmentação é péssima para as marcas, consumidores e desenvolvedores. E ao invés de ser corrigida, piora a cada ano. A pergunta que deixo no ar é: por que as fabrincantes negligenciam tanto o sistema operacional de seus aparelhos, sendo que a competição é tão acirrada?

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