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A fim de atender a novas premissas e tendências para se manterem eficientes e competitivas, organizações de todos os portes deverão ter o investimento em tecnologia como uma de suas prioridades.

André Nadjarian*

Tendências tecnológicas

Hiperautomação, IoT na prática e cybersecurity: sua empresa está preparada para estas tendências?

04/03/2023 00:58
A consolidação do trabalho remoto, os constantes vazamentos de dados e a demanda crescente por inovação transformaram a forma como as empresas operam e, consequentemente, como se planejam e se organizam. A fim de atender a novas premissas e tendências para se manterem eficientes e competitivas, organizações de todos os portes deverão ter o investimento em tecnologia como uma de suas prioridades em 2023.
Com a tendência de novas instalações de empresas estrangeiras no Brasil, especialmente indústrias, a automação, a melhoria de processos e de produtividade serão obrigatórias para as empresas brasileiras. Da mesma forma, para que as empresas nacionais possam se mostrar competitivas no exterior, o desafio principal será o de globalizar sistemas, replicando soluções para outros territórios. A aposta em tecnologia será vital para empresas de todos os segmentos e novas tendências devem tornar-se realidade para as empresas em 2023.
Já ouviu falar em hiperautomação? Esta promete ser uma das principais tendências da indústria 4.0, como uma evolução da automação como conhecemos. Com o advento do trabalho remoto, muitas rotinas anteriormente manuais passaram a ser direcionadas para robôs. Processos repetitivos começam a ser conduzidos por sistemas RPA (Robotic Process Automation), a partir de informações previamente programadas, com um desenho de fluxo definido, em low-code e no-code. Além da redução de tempo e de recursos humanos em tarefas simples, a hiperautomação também contribui com a assertividade de dados.
Outra tendência que deixa o campo das ideias para a prática é o uso prático da IoT, ou Internet of Things. O tratamento de informações, transformando dados básicos em análise complexas, assim como a otimização de ciclos de negócios, assumem o centro das estratégias empresariais.
Está familiarizado com a tecnologia hyperscale? Os grandes provedores de cloud como AWS, Azure e Google devem aumentar seu share no Brasil e no mundo, consolidando posição de liderança, tecnologia e plataforma para aplicações de missão crítica na nuvem. Estes players oferecem grande capacidade de escalar os negócios dos clientes e garantir continuidade de negócios a custos cada vez mais competitivos.
Os recentes vazamentos de dados sensíveis demonstraram a fragilidade da segurança de inúmeras organizações. Assim, a cybersecurity, outra forte dessas tendências, tem se voltado especialmente para a proteção de arquivos em nuvem e deve ser tratada como prioridade nas estratégias de negócios.
Da mesma forma, a cloud pública precisa ser considerada em seu plano de negócios. A criação de “condomínios” de empresas que utilizam soluções padronizadas, a cloud pública propõe o compartilhamento de configuração standard da SAP por diversas empresas. Ganha-se em eficiência e transparência, utilizando um modelo stardard, a um custo de sistema acessível. O “back to standard”, aliás, é um movimento que tem levado diversas empresas a retomarem a implantação de seus ERPs em formato padrão, mantendo o ERP anterior como legado. Sem um grande número de customizações, o sistema torna-se mais eficiente, com custo reduzido.
A tecnologia Analytics, outra grande tendência, permite análises preditivas e raciocínios mais complexos, em tempo real, a partir de qualquer sistema ERP. Com o objetivo de simular cenários e planejar ações, o Analytics é fundamental para a tomada de decisão assertiva. Fique atento.
Esta tendência ultrapassa as fronteiras da TI, mas já impacta diretamente. Com o crescimento de empresas que já atuam sob a ótica social e ambientalmente responsável, o ESG ganha força e aumenta também o número de indicadores a serem acompanhados durante a gestão. Já existem muitas tecnologias disponíveis para garantir o fornecimento de dados e o acompanhamento de indicadores que garantem as métricas ESG.
Por último, mas não menos importante, listamos o Digital Workplace. Em um mundo sem fronteiras, as empresas devem buscar novos recursos para realizar parcerias com outros países, por meio de integração de equipes e knowledge worker. Com tecnologias próprias, o digital workplace oferece maior competitividade e pode estreitar caminhos em negócios no exterior.
A Indústria 4.0 já é uma realidade e todas estas tecnologias trazem um cenário muito promissor em termos de competitividade, segurança, análise e acessibilidade. Sua empresa está preparada?
*André Nadjarian é vice-presidente de Operações, Vendas e Marketing da Engine.

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