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O termo Governança nunca esteve tão em alta, trazido à tona pela demanda de práticas ESG.

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Governança

A relevância de demonstrar base sólida de crescimento para investidores

08/11/2022 15:02
O termo Governança nunca esteve tão em alta, trazido à tona pela demanda de práticas ESG (termo em inglês para governança ambiental, social e corporativa) para atrair investidores e consumidores para negócios. Adotar hábitos responsáveis social e ambientalmente na condução de uma empresa, apesar de haver uma amplitude de iniciativas possíveis, não representam objetivos desconhecidos. No entanto, a parte corporativa da governança ainda não é tão clara quanto seu significado.
Ter governança corporativa significa demonstrar que a empresa dispõe de um conjunto de processos e políticas sólidas que trazem segurança sobre a forma como ela é administrada. Existem diversas formas de chegar neste propósito.
Segundo Florêncio Ponte Cabral Jr., CEO e fundador da Virtus Automation & AI, a Governança deve ser vista sob três prismas principais: o de Pessoas, Sustentabilidade Econômica e Planeta. Isso diz respeito à conduta ética das empresas, com seus acionistas, funcionários, fornecedores e meio ambiente. "Tais perspectivas não só reduzem a incerteza e os riscos dos negócios, mas também aumentam efetivamente seu valor de mercado”, explica o empresário.
"Quando comparamos empresas do mesmo segmento, aquelas que cumprem parâmetros ESG conseguem atrair e fidelizar mais consumidores, reter mais talentos, reduzir custos, aumentar a produtividade e atrair mais investimentos do que empresas que não adotam tais práticas." Além disso, segundo ele, a criação de produtos de automação e inteligência artificial tem que considerar todos os aspectos na formação de economias circulares. "Este é o verdadeiro propósito da democratização dessas tecnologias, aliadas a outras como blockchain e computação quântica", diz.
Uma boa opção para deixar clara a governança de uma empresa de tecnologia é o estabelecimento de um conselho específico para este propósito. Foi a escolha da Virtus, deeptech que trabalha com robôs (RPA) como um serviço (RAAS) e inteligência artificial (IA) em sua base. Em pouco mais de um ano de atividade, a startup triplicou sua equipe e agora trabalha para criar fundamentos sólidos para seu crescimento exponencial no mercado brasileiro.
Para isso, foi definida a criação de um Comitê de Inovação e Tecnologia, liderado por Pedro Neves, profissional que já atuou como Diretor Executivo (C-level) nas áreas de Tecnologia e Inovação de grandes empresas como Coimex, Tegma e BBM logística.
"Os desafios da transformação digital para as empresas são grandes e o avanço da inteligência artificial no mercado é inegável. Temos acompanhado o sucesso dos nossos clientes utilizando nossas soluções personalizadas e decidimos trazer o Pedro Neves como um advisor de inovação e tecnologia para somar conosco nos próximos passos", diz Florêncio Ponte Cabral Jr., CEO e fundador da startup.
Segundo o profissional, a escolha de Pedro Neves como gestor de seu Comitê de Inovação e Tecnologia foi feita para combinar a experiência de grandes empresas, sem perder a agilidade e flexibilidade características de uma startup.
"A Virtus tem um grande potencial de endereçar algumas das tendências de AI. Minha pequena contribuição para aquele grupo de talentos é apoiar tanto nas considerações de arquitetura escalável, como na viabilidade da melhor combinação de produtos aplicáveis ao mercado. Vejo que a Virtus tem uma boa combinação de alvos ousados, com passos seguros e pragmáticos de curto prazo”, explica Pedro Neves, sobre suas ações iniciais em sua posição na Virtus.
Se preparando para uma nova rodada de investimento seed, a startup também entende que a participação do profissional na equipe trará um fortalecimento na estrutura da empresa e a ajudará com o trabalho de governança de dados, para assegurar a segurança de sua informação no trabalho conjunto.
"O potencial da inteligência artificial para otimizar a eficiência dos processos e evitar desperdícios na cadeia de produção é capaz de mudar a perspectiva econômica de nações. A China, por exemplo, foi um dos principais países que se propuseram a trabalhar com a tecnologia e podemos observar sua relevância na economia global", afirma Florêncio.
Segundo pesquisa recente da Gartner, a automação por inteligência artificial está entre as três principais tecnologias emergentes em 2022. De acordo com o profissional, a importância de contar com um Comitê de Inovação e Tecnologia é de não perder o foco nas tendências tecnológicas e capturar a curva de adoção da I.A., principalmente nas médias e pequenas empresas.
"Uma DeepTech como a Virtus precisa apresentar-se simples para quem adquirir seus produtos e serviços. A complexidade dos algoritmos, das análises de comportamento e dos dados (estruturados ou não) é a parte do iceberg que a startup resolve”, demonstra Pedro.
A startup já foi sondada para internacionalizar sua atuação, mas por enquanto seu foco é atender o mercado nacional. "Estamos priorizando nosso crescimento nacionalmente, onde ainda temos muita demanda para resolver, para que possamos crescer para outros países de forma estruturada e saudável", finaliza o CEO.