

Cotidianamente somos postos diante de inúmeras opções. Fazemos escolhas a todo instante e são elas que vão montando nossas vidas. Desde o momento em que o despertador toca e você tem de decidir se vai levantar ou ficar na cama mais uns minutinhos, passando pela escolha do que vestir, do que ler, do que comer à hora do almoço, se vai terminar a tarefa iniciada ou deixar para amanhã, se vai ou não conversar a respeito… até decidir se vai dormir cedo ou varar a noite, movido à guaraná…
Cada uma dessas escolhas aparentemente banais repercute de algum modo no conjunto da obra. Não paramos para pensar o quanto elas nos afetam, mas muito do que somos é resultado dessas simplórias opções.
Decisões marcantes carimbam datas na história. Decisões invisíveis escrevem histórias sem datas. Somam-se, sorrateiras, construindo seres, em silêncio. Vão se fazendo hábitos, enraizando-se sem questionamento.
É claro que não vamos interrogar cada gesto, cada passo, cada movimento. Mas começar a acrescentar alguns pontos de interrogação em nosso plano de voo e abdicar de vez em quando do piloto automático pode tornar a viagem muito mais prazerosa e interessante!
– Isto me faz bem? Faço por quê?
– É bom porque acho bom ou porque os outros dizem que é?
Jamais teremos todas as respostas, jamais teremos todas as certezas. Continuaremos errando muito: é a vida! Mas a probabilidade é de que assim acertemos muito mais, já que pontos de interrogações bem postos levam a pontos de exclamações incríveis!
Experimente escrever novos roteiros, traçar outras rotas, buscar outras vias, ao invés de simplesmente seguir mapas prontos, impessoais.
Interrogue hábitos, questione posturas, faça mais escolhas conscientes.
O beneficiado nº 1 é você.
*Este artigo foi escrito pela equipe multidisciplinar do blog londrinense Confraria do BEMestar.
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