Propagandas de produtos biodegradáveis, que economizam água e energia, que plantam árvores, que respeitam a comunidade. Esse é o marketing verde: a incorporação da preocupação e conscientização ambiental nas práticas inerentes ao marketing.
O problema é que nem todas as empresas são transparentes e verdadeiras. Muitas vezes as informações não são concretas. Uma ferramenta de marketing utilizada por várias organizações é o Greenwashing, que tem como objetivo transmitir ao consumidor uma imagem ecologicamente responsável dos seus serviços ou produtos, mas na prática atua na direção contrária da responsabilidade socioambiental. Anuncia, por exemplo, como diferencial do produto o que já é exigido por lei, ou diz que o produto é super econômico, enquanto na verdade o processo e/ou o descarte é altamente impactante.
Por isso, nós consumidores devemos estar atentos e verificar a aplicação do discurso na prática.
Uma ferramenta super importante para esta verificação são os relatórios de sustentabilidade. Segundo o Instituto ETHOS, o relatório de sustentabilidade é o principal meio para a divulgação do desempenho social, ambiental e econômico das organizações. O modelo de relatório da Global Reporting Initiative (GRI) é atualmente o mais completo e mundialmente difundido. Seu processo de elaboração contribui para o engajamento das partes interessadas da organização, a reflexão dos principais impactos, a definição dos indicadores e a comunicação com os públicos de interesse.
Atualmente são mais de 4 mil empresas relatoras no mundo; no Brasil, já passamos da marca das 70! O grupo RPC entrou para o rol das relatoras no ano passado, lançando o seu primeiro relatório de sustentabilidade (clique aqui para ler).
Por isso, antes de escolher um produto, pesquise sobre as empresas, verifique os relatórios anuais de sustentabilidade acompanhando o desempenho social e ambiental de cada uma! Faça você a diferença!
– Quer saber mais sobre responsabilidade social, cidadania, sustentabilidade e terceiro setor? Acesse nosso site! Siga o Instituto RPC também no twitter.
