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Ciclorrota de Moema, em São Paulo. (Foto: Reprodução/Vadebike.org)
Ciclorrota de Moema, em São Paulo. (Foto: Reprodução/Vadebike.org)| Foto:
Sinalização alerta para o compartilhamento das vias (Foto: Divulgação/CicloIguaçu)

Sinalização alerta para o compartilhamento das vias (Foto: Divulgação/CicloIguaçu)

A prefeitura de Curitiba lança nesta quarta-feira (28) uma consulta pública para colher sugestões que vão embasar o projeto para implantação de uma rede de até 90 quilômetros de ciclorrotas na cidade.

A iniciativa é do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) em parceria com a Associação de Ciclistas do Alto Iguaçu (CicloIguaçu).

Os interessados terão até o dia 8 de setembro para enviar suas sugestões preenchendo um formulário pela internet. (Clique aqui para acessá-lo)

As ciclorrotas são espaços viários comuns, com grande fluxo de ciclistas e  trânsito acalmado, garantindo o compartilhamento seguro das vias entre automóveis e bicicletas. Ao contrário das ciclovias e ciclofaixas, não há separação física entre os diferentes modais. A preferência, como manda o Código Brasileiro de Trânsito, é sempre do ciclista e isso deixado claro através de sinalização horizontal (no asfalto) e vertical (placas de alerta).

Ciclistas, motoristas e pedestres podem participar, dando sugestões para implantação das ciclorrotas.

Ciclistas, motoristas e pedestres podem participar, dando sugestões para implantação das ciclorrotas.

O plano do Ippuc prevê a implantação de 90 quilômetros de ciclorrotas até 2016 — agregado a outros 210 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas, ajudando a construir a meta de 300 quilômetros do atual governo. A ideia é implantar 15 quilômetros ainda neste ano; cerca de 60 km em dois anos (2014 e 2015) e 15 km em 2016. A prefeitura diz ainda que apresentará, ao final de cada ano, um mapa contendo as rotas projetadas e construídas para a população de ciclistas da cidade.

O órgão acredita que poderá executar o plano sem depender da contratação de serviços externos, que sempre acabam encarecendo os projetos. “Neste sentido, o primeiro projeto de ciclorrota a ser desenvolvido permitirá não somente corrigir os rumos das ações futuras, mas também definir a velocidade com a qual teremos de realizar os projetos”, aponta o órgão.

O primeiro trecho, que ainda não tem local definido e deve ser projetado de acordo com as contribuições da população à Consulta Pública, deverá ter até 5 quilômetros de extensão, servindo como opção na ligação de um par de origem/destino. Ou seja, não se trata apenas de tratar uma ligação qualquer como complemento de rede, mas de construir rota capaz de ajudar os ciclistas em seus deslocamentos diários pela cidade.

Veja a cartilha sobre o plano de Ciclorrotas do Ippuc

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