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A decisão dos Estados Unidos de impor altas tarifas sobre produtos brasileiros, especialmente do agronegócio, repercutiu como uma bomba no comércio exterior. Enquanto alguns tentam justificar a medida com base na situação jurídica do ex-presidente Jair Bolsonaro, o foco real da retaliação americana está nas declarações hostis de Lula contra os Estados Unidos e seu líder, Donald Trump.
Trump, agora em seu novo mandato e empenhado em proteger a economia americana, reagiu com firmeza às provocações vindas do Brasil. O presidente norte-americano não tem como foco principal disputas ideológicas com líderes de esquerda, mas sim em blindar seu país de alianças perigosas com regimes totalitários. Sob a presidência rotativa do BRICS, Lula tem se aliado abertamente a países como China, Rússia, Irã e Venezuela, todos considerados adversários estratégicos pelos EUA. Esse movimento, que visa abalar a hegemonia americana, vem acompanhado de falas públicas que colocam o Brasil em rota de colisão com seu principal parceiro comercial.
Para corroborar com essa conclusão, construí uma linha do tempo com as principais falas de Lula, demonstrando um padrão de confronto e desrespeito diplomático em relação aos EUA e a Donald Trump:
Abril de 2023 – China
“Os Estados Unidos precisam parar de encorajar a guerra e começar a falar sobre a paz.”
Fala dita em Xangai, ao lado de Xi Jinping, sugerindo que os EUA são os verdadeiros culpados pela guerra na Ucrânia.
Março de 2023 – Tarifas e comércio
“Tudo o que fizerem conosco haverá reciprocidade… ou vamos à OMC brigar.”
Mensagem agressiva sobre práticas comerciais americanas.
Março/Abril de 2023 – Meio ambiente
“[Trump] torna cada vez mais difícil os países ricos se comprometerem com a salvação do planeta.”
Crítica direta às políticas ambientais americanas.
Novembro de 2024 – Campanha presidencial dos EUA
“A vitória de Trump representaria o retorno do nazismo e do fascismo com outra cara.”
“A eleição de Trump seria resultado da loucura americana.”
Falas extremamente ofensivas feitas durante entrevistas à imprensa nacional e estrangeira.
Fevereiro de 2025 – Entrevistas a rádios brasileiras
“Trump está querendo virar um imperador do mundo.”
“O presidente dos EUA deveria cuidar do próprio país em vez de dar palpite no mundo.”
“Campanha baseada em bravatas.”
Rejeição aberta à autoridade americana, atacando pessoalmente Trump.
Março de 2025 – Entrevista coletiva no Alvorada
“Não adianta ele ficar gritando de lá porque eu aprendi a não ter medo de cara feia.”
“Fale manso comigo, fale com respeito comigo.”
Declarações públicas que elevam o tom de confronto, expondo desprezo pela liderança americana.
Abril de 2025 – Cúpula do BRICS
“Não queremos imperador […] um presidente do tamanho dos EUA ameaçar o mundo pela internet é uma irresponsabilidade.”
Fala dita em evento internacional, na condição de presidente do BRICS, sugerindo que Trump age como tirano global.
Maio de 2025 – Revista The New Yorker
“Os EUA são o país que mais trava guerras e o que mais fala de democracia.”
“Graças a Deus temos a China.”
Críticas profundas aos EUA e exaltação ao seu principal rival geopolítico.
O resultado dessa sucessão de ataques verbais é claro: isolamento internacional, retaliações econômicas e deterioração nas relações com o principal parceiro comercial do Brasil. O presidente Lula, ao agir como ativista ideológico no lugar de estadista, demonstra incapacidade para representar o país com equilíbrio e inteligência diplomática.
Ao contrário, Jair Bolsonaro, mesmo com sua firmeza ideológica, manteve boas relações com potências divergentes, visitando a China e dialogando com países em situação de guerra, sempre com interesse no Brasil, como foi o caso da exitosa negociação comercial com a Rússia para importação de fertilizantes agrícolas.
Lula, por outro lado, parece esquecer que não está em palanque de campanha, mas liderando uma nação que depende do comércio, da estabilidade e do respeito mútuo entre os países. Sua atuação internacional tem sido imprudente, polarizadora e perigosa, e o povo brasileiro — especialmente o produtor rural e o setor exportador — já começa a pagar a conta.
Conteúdo editado por: Jônatas Dias Lima




