
Foi um castigo doído, doido, maluco. O Coxa dominou a maior parte dos 90 e poucos minutos. Parecia que tava jogando no Couto, não em pleno Morumbi.
O Coxa tomou conta do gramado, não deixando os são-paulinos sair de seu campo. Uma maravilha de jogo coletivo.
Mas pena, muita pena mesmo não ter ninguém pra botar a bola dentro do gol, que é o que, no fim, interessa.
Coisa que o São Paulo tem e que no finzinho do jogo decidiu. Lucas, com seu jeito de avançar sobre os zagueiros com a cabeça baixa, mas enxergando tudo à volta, fez um golaço que deixou o país boquiaberto e salvou o péssimo futebol apresentado pelo San Pablo.
Não gostei da entrada de Tcheco no lugar de Gil, que estava bem, e de Aquino no lugar de Roberto, que apesar dos pesares, jogou bem, sobretudo no primeiro tempo.
Lincoln (aquele que disse que não são obrigados a fazer gol e que o importante seria o Coxa voltar vivo do Morumbi) era pra ter jogado desde o início; entrar no lugar do cara mais assíduo no ataque, quem mais chutou a gol, o Everton Ribeiro, daí não.
Mesmo jogando com um a mais desde os 15 do segundo tempo, deu a impressão de que Marcelo Oliveira quis segurar o empate. E tomou um belo castigo.
1 a 0 é um dos piores placares em se tratando de Copa do Brasil. É altamente traiçoeiro. 2 a 1 seria bem melhor – ou menos pior.
Este filme a gente já viu antes, no ano passado, na decisão com o Vasco. E ninguém quer replay desta fita.
Mandem bola, chicas y chicos. Despues sigam-los e amiguem-los.



