
Não é de hoje que defendo o aproveitamento inteligente dos textos disponibilizados pelos jornais no interior das escolas; a minha última defesa apareceu citada na voz do atual ombudsman da Folha – e os motivos são incontestáveis: a disseminação das informações recentes, a exemplificação da escrita objetiva e a aproximação do leitor/estudante com os fatos da realidade, além da articulação bem temperada da leitura e da escrita em língua portuguesa.
Há muitos anos trabalho com textos oferecidos pela mídia impressa e os êxitos são encorajadores; uma leitura vertical das postagens anteriores e um exame no grupo das imagens feitas com a câmera do meu celular evidenciam a sintonia finíssima entre os textos dos jornais, esta professora e os estudantes, na maioria vestibulandos; confira. Da experiência bem sucedida adotei um verbo de ação na minha rotina diária: a recortagem, em oposição à reportagem e edição de textos impressos. Faço uma sistemática seleção, recorte e reprodução de textos, que mais adiante encontram lugar cativo no caderno dos meus alunos, sempre.

Ao contrário das frias e desatualizadas apostilas meus alunos leem os jornais do dia
Hoje, por exemplo, você já viu quantos textos interessantes podem encontrar espaço garantido nas páginas dos cadernos escolares? Eu já li a minha edição impressa desde cedo, portanto, fica mais fácil indicar alguns exemplos de:
>Resumos
>Comentários argumentativos
> Infográficos
> Charges, tirinhas e cartuns; examine a charge do Benett, hoje na mira de um tema polêmico da política nacional.

> Textos técnicos
> Biografias
> Cartas
> Ilustrações, fotos e apoios visuais, entre outros.
Parceiro do trabalho docente; seja mais um
Ao lado dos livros, apostilas, anotações teóricas a inserção diária ou semanal de textos da mídia impressa são excelentes parceiros do trabalho docente; muita gente ganha quando os recortes jornalísticos adentram na sala de aula – e nesta parceria muitos podem colaborar mesmo sem estar no interior da escola; quer saber como?
>Doando uma assinatura de jornal à uma escola
>Doando jornais às bibliotecas e escolas públicas, sobretudo as edições de domingo e dos dias que trazem suplementos com interesses estudantis (no caso da Gazeta, o Caderno Vestibular e a Gazetinha)
> Estabelendo uma assinatura para professor, com valor bem mais em conta, e outra exclusiva para o estudante, com entrega credenciada em bancas de jornais, localizadas nos bairros da cidade.
Um exemplo premiado
A coleta e a reciclagem auferem ilimitadas vantagens com o aproveitamento das pilhas de jornais, deixadas nas portas das casas ou na frente dos prédios comerciais ou grandes condomínios residenciais, mas antes de colocar o que resta dos jornais no lixo, muito material poderia ser selecionado, através da mediação competente, do meu colega professor – e não apenas de língua portuguesa, mas também de todas as disciplinas.
Os céticos e os sem esperanças nas eficazes parcerias dirão que falar é fácil difícil é fazer , mas eu acrescento que , mas não é impossível; basta querer.
Duas perguntas: você mantém assinatura ou costuma comprar jornais? Depois de lê-los qual o destino que costuma lhes oferecer? Veja que não apenas os jornais, mas também as revistas poderão encontrar melhor destino do que aquela pilha encostada num canto da sala ou nas calçadas das ruas das nossas cidades.
Sugestões
> Não deixe de ler o Caderno Vestibular, encartado hoje na GP, a reportagem de Marcela CamposO desafio de fazer duas graduações .
> Planeja buscar apoio técnico e melhorar as suas condições de compreensão e produção de textos para os vestibulares concorridos? Continuo com os meus Encontros Marcados com a Redação– e as inscrições estão abertas.
Até a próxima!



