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8 de janeiro: o que não te contaram
| Foto: Divulgação/Canal do deputado Nicolas Ferreira no YouTube

Parcialidade nas prisões, excessos, desproporcionalidade da pena, omissão do governo federal e, por fim, sentenças de morte. Buscando mostrar a face oculta das prisões e todas as mentiras e sujeiras silenciadas por boa parte da mídia, produzi um documentário com uma série de episódios que têm ido ao ar em dias alternados. O objetivo é mostrar a realidade de pessoas simples e sem o menor potencial para dar um golpe de Estado, mas que receberam um tratamento mais rígido do que verdadeiros criminosos.

Vale a pena destacar que sempre defendi que qualquer um que tenha, de forma comprovada, cometido algum tipo de crime durante os atos do 8 de janeiro, deveria ser punido de forma justa e proporcional. Não somos nós que relativizamos delitos de acordo com a ideologia dos autores. A individualização de penas, que é um princípio do Processo Penal brasileiro, foi simplesmente ignorada. Comparando os processos de alguns réus, constatamos que cerca de 93% do conteúdo é igual. Infelizmente aqueles que deveriam fazer justiça, na verdade optaram pela generalização. Não seria isso um crime contra a democracia?

Sempre defendi que qualquer um que tenha, de forma comprovada, cometido algum tipo de crime durante os atos do 8 de janeiro, deveria ser punido de forma justa e proporcional. A individualização de penas, que é um princípio do Processo Penal brasileiro, foi simplesmente ignorada.

Se em outras situações valeu a pena defender que a grama é e seguirá sendo verde (ainda que venham ataques furiosos de uma minoria que não aceita mais sequer ouvir o contraditório, mesmo que sejam fatos), relatar o que verdadeiramente aconteceu, e o que mudou na vida de personagens da vida real (e de seus familiares) mais uma vez comprovou que vale mais a honestidade do que a manipulação. Para variar, Lula e seus correligionários tentaram politizar o episódio e organizaram um grande evento a fim de promover censura. Como a verdade prevalece, não obtiveram nem de longe a repercussão desejada, além de serem criticados inclusive pela velha mídia. Enquanto isso, meu documentário segue acumulando milhões de visualizações e alcançando cada vez mais pessoas.

A mesma tirania que persegue opositores do atual governo tapou os olhos quando o assessor de um deputado de esquerda defendeu publicamente o grupo terrorista Hamas. De igual modo, fez vistas grossas para as postagens antissemitas da tesoureira do PT com cargo na Itaipu, e segue ignorando a responsabilidade de páginas de fofoca com relação ao suicídio de uma jovem, vítima de fake news amplamente compartilhadas por elas. Afinal, pra que investigar a morte de inocentes, se eles têm como prioridade sufocar todos que pensam diferente do novo permitido no Brasil?

Falar em Estado Democrático de Direito e defesa da Constituição está cada vez mais banalizado, considerando que simples falas não alteram o contexto totalmente oposto que vivemos. Os mesmos que vivem repetindo a palavra "democracia" a todo o instante, como um disco de vinil arranhado, flertam cada vez mais com o autoritarismo. Enquanto houver liberdade, darei sequência no trabalho que tem sido construído nos últimos anos. Não medirei esforços para que ela, mesmo que tímida como está atualmente, continue existindo. Não digo que este é o “Plano A”, pois não há mais tempo para andar em círculos. Se cada um de nós tomar para si a devida responsabilidade, alcançaremos o mesmo objetivo, com passos firmes, ainda que muitas vezes curtos. “Cumpre o pequeno dever de cada momento; faz o que deves e está no que fazes”, São Josemaria Escrivá.

Conteúdo editado por:Bruna Frascolla Bloise
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