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Nikolas Ferreira

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Injustiça

As invasões de terra continuam e as autoridades seguem inertes

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Dentre tantos dados negativos no Brasil sob a gestão do governo Lula, mais um vem chamando a atenção, principalmente por ser mais um exemplo de incoerência e impunidade em nosso país. Nas últimas semanas, recebi, em meu gabinete, diversas denúncias sobre invasões a propriedades privadas, inclusive as produtivas, na Bahia, no Espírito Santo e em diversos outros estados. E para onde foram as autoridades que fingem não enxergar este absurdo?

Em junho de 2024, pudemos acompanhar o início da luta da família Bettim, proprietária de uma fazenda na cidade de São Mateus-ES há 15 anos. A mando de Lula, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) iniciou as tentativas de desapropriação do local, alegando que a terra seria improdutiva. Contudo, laudos do próprio Incra em 2009 mostraram que o terreno tinha culturas ativas de café, pimenta e mandioca, além da criação de gado.

Que movimentos terroristas e adoradores de ditadores como Nicolás Maduro pouco se importam com isso é óbvio, tanto é que não se trata de um caso isolado, porém a inércia do governo Lula e diversos governadores que nada fazem para inibir a ação destes criminosos contra os trabalhadores é revoltante.

Ironicamente, a esquerda faz toda uma mobilização para classificar alguém que escreve uma frase em uma estátua utilizando um batom como “terrorista”, “golpista” e uma “ameaça à democracia” que merece 14 anos de prisão.

Para quem invade propriedades alheias utilizando violência, articula com tiranos e aparelha órgãos federais para benefício próprio, não há uma palavra sequer. Para estes, a anistia é dada há um longo período

Faço questão de dar voz a situações graves como essa para chamar a atenção de todos. Se nos calarmos, trabalhadores que acordam cedo e dormem tarde para sustentar não só suas famílias como as nossas, seguirão sofrendo as consequências de um Estado omisso que mostra estar mais preocupado em levantar narrativas que investigar casos concretos e inaceitáveis.

Deixo aqui a minha solidariedade àqueles que estão perdendo suas propriedades ou lutando para manter algo que já é seu por direito. Reforço que estarei atento e com meu gabinete disponível para continuar recebendo as denúncias. Não seremos omissos ou coniventes com a injustiça.

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Conteúdo editado por: Aline Menezes

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