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Privatização da Sabesp: vandalismo, sangue fake e a incoerência da justiça
| Foto: Rodrigo Romeo/ALESP

Com ampla margem de votos, a Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou o Projeto de Lei 1501/2023 que autoriza o governo do estado a privatizar a SABESP. Mas como dificilmente algo que envolve a esquerda acontece de forma pacífica, no momento da contagem dos votos vimos mais um exemplo de como funciona a democracia na cabeça deles: militantes vandalizaram e tentaram invadir o plenário da Casa. O que certamente seria caracterizado como um ato antidemocrático caso fosse praticado pela direita, virou mais um show de narrativas do outro lado.

É um fato inquestionável, pelo menos para aqueles que conseguem usar os neurônios, que os ideais defendidos pela esquerda e as noções primordiais de democracia são antagônicos, tal qual o socialismo e a liberdade. Aqui no Brasil, não seria diferente de países já enraizados no comunismo; além de defenderem abertamente ditaduras e receberem de forma calorosa os ditadores, utilizaram dinheiro público para financiá-las, o que gerou um calote de bilhões de reais aos nossos cofres. Quem aplaude regimes totalitários ao redor do mundo por acaso defenderia a democracia em seu próprio país? Óbvio que não.

O que aconteceu na ALESP, além de ter sido extremamente grave, só reforça como os progressistas dominaram a arte da mentira, do vitimismo e da tirania. Além da balbúrdia em uma casa legislativa, foram encontrados frascos com um líquido vermelho que se assemelha a sangue. Em acréscimo à vergonha alheia e ao mau caratismo, ainda houve o "milagre" dos que foram fotografados na Assembleia supostamente feridos e ensanguentados e depois apareceram limpos e sem lesões. Após serem detidos e levados para a delegacia foram fotografados e, sem o menor constrangimento, levantaram os punhos e normalizaram a desordem. O teatro foi tão ruim que nem mesmo um incentivo com recursos públicos salvaria.

O que certamente seria caracterizado como um ato antidemocrático caso fosse praticado pela direita, virou mais um show de narrativas do outro lado

E agora, qual será a medida contra esses verdadeiros terroristas? Serão fixados 17 anos de cadeia, restringirão os advogados dos autos, deixarão eles presos mesmo sem denúncia, ou morrerão na cadeia com problemas de saúde? É muito claro que tudo não passa de perseguição política. Sempre disse que quem cometeu qualquer ato de vandalismo no 08 de janeiro deveria ter uma punição exemplar e justa, mas sabemos que a questão não foi essa. Com todos os rigores possíveis, prenderam quem não tinha feito nada além de estar no local se manifestando e taxaram todos de criminosos, enquanto bandidos da mais alta periculosidade estão soltos por aí cometendo ainda mais crimes. 

O que o STF irá fazer a respeito? Onde estão Flávio Dino e Silvio Almeida que não se manifestaram? Políticos e militantes progressistas não só deixaram de condenar as depredações como saíram em defesa dos seus extremistas de estimação, além de colocar a culpa, como sempre, na polícia e numa folclórica extrema-direita. Aproveito a oportunidade para registrar a minha congratulação à PMESP e prestar solidariedade aos agentes que foram realmente feridos.
Multas, censuras, condenações e prisões. A "justiça" referenda que cada vez mais não importa o que é feito e sim quem faz. Enquanto um lado é punido pelo que não fez, o outro é agraciado pela benevolência de quem deveria ser imparcial e isento. O slogan da “democracia relativa” nunca foi de união e reconstrução. A descrição perfeita continua sendo a mesma: "Acuse-os do que você faz, chame-os do que você é".

Conteúdo editado por:Jônatas Dias Lima
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