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Extremistas do Hamas
Soldados do Hamas com lança-mísseis; Brasil não classifica movimento como terrorista.| Foto: Divulgação/Forças de Defesa de Israel

Do possível vilipêndio ao corpo quase nu da alemã Shani Louk, que segundo a mãe ainda pode estar viva, passando pelos brasileiros assassinados, até os 40 bebês israelenses mutilados e decapitados. Nem mesmo esses 3 lamentáveis fatos, que tanto repercutiram, foram suficientes para fazer a esquerda condenar e chamar o Hamas do que verdadeiramente são: terroristas.

Com relação à velha mídia, nenhuma novidade. Os mesmos que escolhem o momento de usar "bandidos" ou "suspeitos" de acordo com o que convém, também são incapazes de dizer a verdade sobre o grupo fundamentalista islâmico, os classificando no máximo como "combatentes".

No governo petista também não houve surpresa. Omitiram o nome do grupo responsável por uma série de barbáries em suas notas sobre os ataques em Israel e justificaram a atitude dos agressores como sendo culpa dos agredidos. Nem mesmo a morte do brasileiro Ranani Glazer foi capaz de mudar o posicionamento abjeto do Itamaraty, que classificou o assassinato como "falecimento de cidadão brasileiro", como se na verdade tivesse acontecido uma fatalidade. Mas claro, se não são capazes de condenar as ditaduras socialistas que não somente apoiam como financiam, não seria diferente com o Hamas, outro aliado que inclusive parabenizou Lula após as eleições de 2022.

Em 2021, uma série de parlamentares do PT, PSOL e PCdoB e outros ícones esquerdistas, incluindo professores universitários e movimentos que entendem bem de terrorismo, como o MST, assinaram um manifesto em defesa do movimento palestino, reforçando que suas ações se apresentavam apenas como "resistência". Nessa oportunidade, rebateram a afirmação de Priti Patel, que havia declarado que esses extremistas seriam fundamentalmente e radicalmente antissemitas.

Nem mesmo a morte do brasileiro Ranani Glazer foi capaz de mudar o posicionamento abjeto do Itamaraty

Assim como aconteceu em Brasília, em várias outras cidades pelo mundo idiotas úteis foram às ruas comemorar os atentados, com destaque para Nova York, onde uma mulher foi fotografada exibindo a imagem de uma suástica, o que só ajuda a confirmar a afirmação da ex-secretária do Interior da Inglaterra citada acima.

Jean Gorinchteyn, médico, judeu e ex-secretário da saúde do governo de São Paulo, se retirou da coordenação da pré-campanha de Guilherme Boulos à prefeitura diante da falta de posicionamento do psolista que em momento algum condenou os autores das barbáries que ceifaram inúmeras vidas inocentes. Curioso como, ainda assim, fatos desprezíveis parecem incomodar menos alguns perfis que se dizem ligados às memórias do holocausto, do que narrativas levantadas por propagadores de fake news ligados ao PT.

Bem como Flávio Dino, o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, que aparece somente quando é conveniente, adotou novamente um silêncio ensurdecedor, o que tem sido o seu principal feito à frente do ministério até então, considerando as inúmeras "gafes" e inclusive falas preconceituosas e capacitistas do chefe, que tiveram que ser deixadas em esquecimento por ele, mas não por nós.

Claro que isso poderia ser feito somente por quem tem sim muita credibilidade, mas somente quando se trata de seletividade. Como não há mentira que se sustente por muito tempo, fomos agraciados com mais um show de hipocrisia progressista, onde aqueles que querem rotular uma senhora idosa com uma bíblia na mão de golpista, fundamentalista religiosa e - pasmem - terrorista, são os mesmos que saíram em defesa do Hamas e recebem extremistas como Sayid Tenório. Alguns deles inclusive são membros da CPMI do 08 de janeiro e da CPI do MST.

Para Lula e a esquerda é impossível classificar o terrorismo como terrorismo; do contrário, não conseguirão transferir a culpa para o outro lado, como sempre fazem ao defender seus aliados tiranos e autoritários. Aos que relativizaram até mesmo aquilo que resultou em milhares de mortes, reforço que quem é incapaz de condenar o mal é mau do mesmo jeito.

Conteúdo editado por:Jônatas Dias Lima
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