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Cuidado com o que você fala para seus filhos: palavras têm poder

João Kepler

João Kepler é empreendedor que investe desde 2008. Premiado como melhor Investidor Anjo do Brasil pelo Startup Awards. É diretor na FIESP e na ASSESPRO; conselheiro na ACE, ANPROTEC e ACSP; apresentador do Reality Show [O ANJO Investidor]. Autor de vários livros e conselheiro da Gazeta do Povo.

Comunicação

O poder das palavras e uma nova forma de educar

28/07/2021 19:31
Em algum momento da sua vida, você deve ter escutado a frase “as palavras têm poder”. Para cada pessoa, essa afirmação pode ganhar um significado mais ou menos expressivo, de acordo com suas crenças e influências. Mas para aqueles que realmente acreditam, a palavra tem poder porque traz um significado não só literal, mas também espiritual e energético. Além disso, é válido ressaltar também que uma palavra dita causa mais efeito em quem a ouve do que em quem a pronuncia.
Se focarmos nessa última linha, sem a explicação espiritual e/ou energética, já seria suficiente para a mensagem que eu gostaria de passar neste artigo de hoje: muito cuidado com o que você fala (até mesmo sem querer) para os seus filhos.
Alguns exemplos práticos de frases que são utilizadas no dia a dia e que podem fazer um verdadeiro estrago na vida dos seus filhos, note:
  • "Papai ou mamãe vai ter que trabalhar" (Obrigação);
  • "Você não quer nada com a vida" (Incapacidade);
  • "É assim que eu quero!" (Imposição);
  • "Você me deixa louco!" (Desequilíbrio);
  • "Você me paga!" (Ameaça);
  • "Pare, você não é bom nisso!" (Derrota);
  • "Você sabe que eu dou um duro danado e você me trata desse jeito!" (Transferência de ônus);
  • "Seu porquinho! Vá tomar banho" (Autoestima);
  • "Seu irmão é melhor que você!" (Comparação);
  • "Não vai doer nada" (Mentira).
E por aí, vai. Certamente, ao ler os exemplos que destaquei, outros devem ter passado pela sua mente. Mas uma coisa é certa: as palavras têm força e podem trazer consequências boas ou ruins dependendo da forma como são mencionadas.
Não se trata de cuidar do seu filho de forma “intocável” ou em uma “redoma de vidro”, mas de ser um pai mentor que faz perguntas e não somente afirmações, reclamações, obrigações, ameaças ou acusações.
Os tempos são outros; não dá para criar os filhos da mesma forma como fomos criados. Isso faz sentido para você? Essa reflexão faz parte do meu livro "Se Vira Moleque!" que te convido a conhecer e, quem sabe, aprofundar essas questões.