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Student housing

Altma lança segundo empreendimento exclusivo para moradia universitária

Altma HIVE
Empreendimento HIVE, da Altma, será construído ao lado da PUCPR, em Curitiba. (Foto: Divulgação/Altma)

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A Altma anunciou o lançamento do HIVE, student housing que será construído ao lado da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em Curitiba. O empreendimento é o segundo de moradia universitária da incorporadora, que vendeu, em poucas horas, todas as unidades do B41, em construção em frente ao câmpus da universidade.

O lançamento marca a expansão do modelo student housing de incorporação, até então inédito no Brasil. Atualmente, outros dois players operam empreendimentos do mercado estudantil no país – Uliving e Share –, ambos no modelo patrimonialista.

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“As taxas de ocupação dos 13 empreendimentos já em operação nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul ficam entre 80% e 90%. Além da comodidade da gestão especializada e inteligente das locações, o modelo tem altíssima rentabilidade. Ou seja, é perfeito para investidores”, avalia o sócio-diretor da Altma, Gabriel Falavina Dias.

De acordo com pesquisa publicada pela Business Research Insights, o faturamento do mercado global de student housing em 2024 foi de US$ 12,7 bilhões. A previsão é alcançar US$ 19,6 bilhões em 2033. Somente a Altma projeta R$ 959 milhões em valor geral de vendas (VGV) no Brasil até 2029, considerando lançamentos, projetos em negociação, contratação e estudo.

Com mais de 5 milhões de estudantes presenciais no país, sendo 1,5 milhão universitários migrantes, o segmento tem potencial para crescer de forma acelerada nos próximos anos. “O Brasil só tem 4,1 mil camas de moradias universitárias disponíveis. Nos países europeus, onde surgiu o modelo student housing, a proporção é infinitamente maior. Para efeito de comparação, no Reino Unido, são quase 590 mil camas. Na França e Alemanha, 242 mil e 234 mil respectivamente”, acrescenta o consultor da Brain Guilherme Werner.

A desaceleração do crescimento dos cursos de Ensino à Distância (EAD) no país deve aumentar ainda mais a demanda por moradias estudantis, que oferecem segurança, praticidade e infraestrutura que favorece a convivência e o fortalecimento da comunidade acadêmica. Entre 2023 e 2024, as matrículas em cursos EAD cresceram apenas 5,6%, frente aos 13,4% do intervalo anterior. A redução ocorre após o Ministério da Educação restringir a oferta de EAD em cursos de saúde e licenciaturas, além de vetar integralmente a modalidade em áreas como medicina, direito, odontologia, enfermagem e psicologia.

Produtos pensados para estudantes universitários

O HIVE terá 131 unidades em tipologias variadas para atender diferentes perfis de universitários: garden duplex, garden plus, garden standard, garden dois quartos, unidades de dois quartos, studio plus, studio premium, studio premium acessível e studio standard. As unidades variam conforme a privacidade e o compartilhamento – há opções para uso individual ou coletivo, todos com quartos privativos, equipados com fechadura eletrônica. Os preços estimados das unidades ficam entre R$ 230 mil e R$ 450 mil, todas mobiliadas, equipadas, decoradas e prontas para morar.

As áreas comuns foram planejadas para facilitar a rotina estudantil. O projeto prevê cozinha compartilhada, mini mercado, coworking, salão de festas, salão de jogos, bicicletário, quadra de esportes e churrasqueira externa. No embasamento, lojas como café, restobar e lavanderia completam o conceito de moradia com conveniência.

Assim como o B41, o HIVE é um empreendimento que oferece tudo que o universitário precisa e sonha para essa fase da vida. A proposta é oferecer não apenas moradia, mas um lugar de experiências marcantes, troca de conhecimento e desenvolvimento pessoal. Isso sem contar a tranquilidade para as famílias, no difícil processo de transição dos estudantes que passam a morar sozinhos, destaca Falavina Dias.

Desenvolvido pela Nommo Arquitetos, o projeto do HIVE incorpora referências internacionais de modelos europeus de student housing. A fachada traz dinamismo, com elementos de design com cerâmica, cores escuras contrastando com aberturas amplas, que favorecem a entrada de luz natural e a ventilação, além de ângulos que criam efeitos de sombra e claridade nos dormitórios.

As áreas de convivência ocupam térreo, mezanino e cobertura, e incluem espaços de estudo, socialização e lazer. O paisagismo reforça a proposta com praças de convívio, vegetação bem distribuída, e integração visual com a rua, privilegiando a incidência do sol e vinculando beleza estética e funcionalidade.

O lançamento incorpora conceitos e soluções do projeto pioneiro do B41, também da Altma em parceria com HIEX, o primeiro empreendimento de student housing lançado no Paraná. Situado em frente ao câmpus da PUCPR, o B41 tem 187 unidades entre studios e apartamentos compartilháveis, com áreas comuns amplas, comércio no embasamento e espaços abertos à comunidade.

A comercialização de 100% das unidades no lançamento, algo raro no mercado imobiliário, especialmente para empreendimentos desse porte, gerou um valor geral de vendas (VGV) de R$ 60 milhões e validou a pertinência do modelo em cidades universitárias. “O B41 mostrou que havia um desejo latente, quase cultural, por um modelo de moradia estudantil que até então parecia restrito a outros países. Ele transformou em realidade algo que muitos brasileiros só conheciam pelos filmes: viver a vida universitária com senso de comunidade, pertencimento e inspiração acadêmica. Esse resultado revelou não apenas a demanda reprimida, mas também a disposição de uma nova geração de investidores e famílias em apostar num padrão de moradia que prepara melhor os jovens para o futuro”, destaca a coordenadora de Marketing da Altma, Tiemi Morita.

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