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O Itaú Empresas, em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), lançou o estudo “Empresas que geram valor: o impacto da relação financeira na prosperidade das PMEs”, que reflete sobre como apoiar as pequenas e médias empresas a se tornarem negócios mais estruturados e resilientes faz a diferença para o país. Com isenção e rigor metodológico, o levantamento revela que as empresas que contam com apoio estratégico como o ofertado pelo Itaú Empresas sobrevivem 30% mais após 5 anos, crescem com consistência e possuem maior diversificação.
O estudo também investigou o impacto agregado direto e indireto da concessão de crédito do banco para essas empresas e, no caso do Paraná, o impacto da injeção de crédito representou 1,11% do PIB do estado em 2024. Também assegurou 3,06% dos empregos no estado, um montante de empregos assegurados acima da média nacional de 2,60%.
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O estudo vai além de analisar a base de clientes ativos do Itaú Empresas – que atende micro, pequenos e médios negócios com faturamento anual que vai, em média, até R$ 60 milhões anuais. Busca entender como os efeitos ultrapassam as fronteiras e impactam na economia brasileira, examinando o que acontece com o país quando milhões de PMEs se tornam mais fortes e tomam crédito de forma mais inteligente, de acordo com as reais necessidades e capacidades.
O resultado gerou um efeito agregado direto e indireto em toda a cadeia produtiva, totalizando uma injeção nacional de R$ 97 bilhões por ano em impacto sobre o PIB, 1,2 milhão de empregos assegurados anualmente, R$ 45 bilhões em renda das famílias e R$ 31 bilhões em arrecadação tributária.
“O efeito multiplicador do crédito para as pequenas e médias – estimado em 1,56, ou seja, cada R$ 1 concedido em crédito pelo Itaú Empresas gera R$ 1,56 em PIB – é alto quando comparado aos estudos internacionais sobre o tema. Representa 0,85% do PIB do Brasil em 2024, valor superior ao PIB de alguns estados brasileiros. São resultados que mostram que a consultoria bancária estratégica não só impulsiona o crescimento empresarial como se torna um instrumento de desenvolvimento econômico, conectando o sucesso individual das empresas ao fortalecimento da economia nacional”, explica Daniel da Mata, professor da FGV que liderou a pesquisa.
A partir do estudo, é possível ver um efeito que se acumula com o tempo, comprovando que o modelo de atendimento consultivo impulsiona a sobrevivência das empresas, que sem apoio e planejamento adequados, poderiam sair do mercado por falta de liquidez ou visão clara de futuro e cenário competitivo, mesmo que tenham alta produtividade.
“Como a análise compara negócios estruturalmente semelhantes, incluindo porte e setor, a probabilidade de maior sobrevivência está diretamente relacionada ao acesso a crédito, soluções personalizadas, orientação estratégica, planejamento e confiança para atravessar momentos de instabilidade. Em uma simulação, caso todas as PMEs do país (dentro da faixa de faturamento estudada) fossem atendidas pelo mesmo modelo consultivo oferecido pelo banco, elas teriam mais fôlego para resistir e a taxa de sobrevivência subiria para 55% - enquanto hoje, no país, apenas 40% das empresas sobrevivem após cinco anos, sendo as estimativas do IBGE”, aponta o professor da FGV.
“Em um cenário em que a sobrevivência e a evolução das pequenas e médias – que são o coração da economia brasileira – são desafiadoras, o suporte financeiro e estratégico oferecido pelo Itaú Empresas se transforma em motor para impulsionar vantagem competitiva. Sabemos que o sistema financeiro pode e deve ser parte da solução para os desafios do empreendedorismo no Brasil, com potencial de mudar o destino de negócios promissores que, sem apoio, poderiam ser engolidos pelas incertezas. Temos um papel como agente de desenvolvimento econômico e social e os resultados do estudo demonstram como gerar valor tangível para as PMEs e para o país”, contextualiza Cadu Peyser, diretor de estratégias para PMEs do Itaú Unibanco.
Impactos diretos nas PMEs clientes do banco
O estudo também comprova que a parceria consultiva pode deixar as PMEs mais do que resilientes, fazendo com que passem a atuar em mais áreas e a registrar, em média, 25% mais CNAEs (Classificação Nacional de Atividades Econômicas). Ou seja, elas diversificam e expandem sua atuação, gama de produtos ou serviços. Um exemplo real encontrado na análise é o de uma vinícola que começou a oferecer visitas guiadas e degustações, abrindo posteriormente um restaurante e espaço para hospedagem temática, transformando-se em um ponto turístico, aumentando a receita e agregando valor à marca. Essa sofisticação produtiva torna os negócios mais adaptáveis a choques e crises, além de conferir maior capacidade de inovação, correção de rotas e busca por novas fontes de receita.
A inserção internacional foi outro fator-chave de sucesso explorado pela FGV. As empresas clientes do Itaú Empresas mostraram ter 70% mais chance de se tornarem exportadoras e 50% mais chance de se tornarem importadoras, em comparação com as que não são clientes do banco. Na prática, significa acessar insumos melhores, incorporar novas tecnologias e abrir novos mercados. “Exportar exige visão de futuro, qualidade e resiliência – e, ainda segundo a literatura econômica, gera ganhos de eficiência e lucros que vão de 15% a 25%. E quanto à importação, insumos de melhor qualidade podem agregar em produtividade e reduzir custos operacionais”, observa o professor da FGV.
Mais do que analisar o relacionamento do Itaú Empresas sobre o desempenho e a prosperidade das PMEs, o estudo buscou investigar o quanto o apoio certo na hora certa transforma a trajetória dessas empresas e de economias inteiras.
“Ao longo dos últimos anos, o Itaú Empresas consolidou uma forma de atuar que se diferencia no mercado: entregamos parceria estratégica e soluções financeiras sob medida para PMEs em todo o Brasil, além de crédito que nos consolidou como maior financiador desse segmento no país. Estruturamos um modelo que alia proximidade, personalização e inteligência de dados para apoiar as empresas em todas as fases do seu crescimento, atendendo desde as demandas mais operacionais até as mais estratégicas das PMEs”, afirma Peyser.
“Com essa visão estratégica, garantimos que cada cliente PJ receba a solução mais adequada ao seu perfil e momento de sua empresa, estando presente em todo o seu ciclo de vida e atuando como parceiro estratégico em um mercado dinâmico e competitivo. Os resultados confirmam que, com um apoio estratégico como o ofertado pelo Itaú Empresas, os negócios sobrevivem mais, crescem com consistência e tornam-se verdadeiros agentes de transformação”, complementa o diretor do Itaú Unibanco.
Metodologia de fronteira
Para avaliar o impacto do relacionamento bancário sobre o desempenho de PMEs a FGV realizou uma análise robusta cruzando dados do Itaú Empresas com quatro fontes públicas oficiais: Receita Federal, Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). A base analisada incluía mais de 1,7 milhão de empresas com faturamento de até R$ 60 milhões, entre 2019 e 2024.
Garantindo precisão nos resultados e mitigando potenciais vieses de seleção, foram aplicadas três abordagens metodológicas: o matching 1:1, que comparou empresas clientes com “gêmeas” não clientes de perfil semelhante; a técnica de diferenças-em-diferenças, que analisou o desempenho ao longo do tempo; e a matriz de insumo-produto, que estimou os efeitos agregados do crédito sobre indicadores econômicos como PIB, emprego e arrecadação.
Essas abordagens permitiram isolar o efeito direto do relacionamento com o banco, evitando que os resultados fossem influenciados por fatores externos ou características prévias das empresas. O estudo concluiu que há evidências consistentes de que o vínculo com o Itaú Empresas contribui para a maior sobrevivência e desempenho das PMEs. Além disso, os resultados oferecem um modelo replicável para outras instituições financeiras e políticas públicas, com potencial de fortalecer o ecossistema produtivo nacional.
A decisão de buscar uma instituição respeitada e imparcial como a FGV reforça o compromisso do banco com a integridade dos dados e com o debate público qualificado. “Este estudo não é só sobre o Itaú Empresas. É sobre um fenômeno maior: o poder do apoio certo na hora certa para transformar a trajetória de empresas e economias inteiras. Mais do que confirmar os efeitos positivos da nossa atuação junto às PMEs, a pesquisa tem a ambição de influenciar positivamente todo o ecossistema. Em um cenário onde a sobrevivência empresarial é desafiadora, especialmente para PMEs, o suporte financeiro e estratégico oferecido por instituições como o Itaú emerge como um diferencial crucial”, finaliza Peyser.




