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Biofábrica da Superbac inicia produção de biodefensivos no Paraná
| Foto: Divulgação

É em Mandaguari, entre Maringá e Londrina, no Paraná, que encontra-se uma planta de produção de microrganismos, de nível global, equiparada a de nações como Alemanha, Dinamarca e Estados Unidos. Trata-se do Superbac Innovation Center, um projeto, com investimentos de R$ 100 milhões, que contempla laboratórios, biofábrica e toda a estrutura de P&D, onde atuam mais de 70 pesquisadores.

Inaugurada no final de 2021 pela Superbac, pioneira em biotecnologia no Brasil, o Innovation Center foi concebido para ser o mais polivalente núcleo de pesquisas e desenvolvimento de soluções biotecnológicas da América Latina, pois é capaz de fechar um ciclo completo, que vai da bioprospecção, ao processo de desenvolvimento, escalonamento em planta piloto e elaboração do produto final em volumes industriais.

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E é nesse ritmo que ela passa a produzir uma nova linha de biodefensivos, reforçando seu perfil de agente de soluções sustentáveis. Tratam-se de dois lançamentos biológicos formulados a partir de bactérias: um bionematicida e um biofungicida. Eles trazem diferenciais tecnológicos relacionados à concentração e a shelf life (manutenção dos produtos sem necessidade de refrigeração).

Outra relevante exclusividade que lhe confere capacidade de atuação ‘multiespectro’, é ter em suas composições várias cepas com características sinérgicas, ou seja, que quando atuam conjuntamente entregam um resultado melhor do que isolados. “A biofábrica foi concebida para ser um berçário ultra-moderno de soluções que contribuam para a preservação do meio ambiente. A estrutura de nosso Innovation Center projeta uma credibilidade fundamental para a tranquilidade do agricultor que encontrará nos biodefensivos uma resposta ambientalmente correta para os desafios de sua lavoura”, projeta, Giuliano Pauli, diretor de inovação da Superbac.

A biofábrica foi projetada para atuar de forma híbrida, suprindo a demanda interna de seus produtos como os novos biodefensivos, além de ter capacidade de fornecer outras versões de bioinsumos que atendam indústrias interessadas em atuar neste mercado com suas próprias marcas.

A unidade tem a capacidade de elaborar microrganismos para todas as áreas em que a biotecnologia demanda eficiência em produção, em múltiplos segmentos como cosméticos, alimentação humana e animal e soluções ambientais. Ela está preparada, inclusive, para atuar na produção de ativos em mercados de alto valor agregado como em fármacos e saúde, com potencial, por exemplo, de elaboração de probióticos, enzimas e metabólitos de origem microbiana.

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