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Consumo no Paraná deve atingir R$ 440,6 bilhões em 2023
| Foto: Pixabay

Com base na atual expectativa de alta do PIB em apenas 1,2%, as famílias paranaenses deverão gastar cerca de R$ 440,6 bilhões ao longo deste ano, o que representa um aumento real de 8,4% em relação a 2022. Essa é a conclusão da pesquisa IPC Maps, especializada no cálculo de índices de potencial de consumo nacional, de acordo com fontes oficiais.

A análise coloca o Paraná em quinto lugar no país em consumo, com participação de 6,55% no mercado nacional, o que ajudou a região Sul a melhorar de posição. De acordo com a pesquisa, esse movimento ocorreu devido ao processo de migração social positiva, com uma quantidade maior de domicílios nas classes mais altas, recuperando a vice-liderança e ultrapassando o Nordeste no ranking de consumo entre as regiões brasileiras - o Sudeste segue na liderança.

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“Enquanto a média nacional da evolução nominal do potencial de consumo é de 7,5%, no Sul esse número é de 9,4%, graças ao desempenho das classes A, B1 e B2 que apresentam uma elevação de, respectivamente, 19,7%, 13,6% e 20,4%”, explica o sócio da IPC Marketing Editora e responsável pelo estudo, Marcos Pazzini.

Dentro do estado, Curitiba lidera o potencial de consumo, com R$ 94,44 bilhões, seguida de Londrina (R$ 25,2 bilhões), Maringá (R$ 20,8 bilhões), Cascavel (R$ 14 bilhões) e Ponta Grossa (R$ 13,9 bilhões).

Nos números nacionais, o desempenho dos 50 maiores municípios equivale a R$ 2,654 trilhões, ou 39,5% de tudo o que será consumido em território nacional. De 2021 para cá, os 12 principais mercados vêm mantendo suas posições, sendo, em ordem decrescente: São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ, Brasília/DF, Belo Horizonte/MG, Salvador/BA, Curitiba/PR, Fortaleza/CE, Porto Alegre/RS, Goiânia/GO, Manaus/AM, Campinas/SP e Recife/PE.

Perfil nacional

O Brasil possui cerca de 216,3 milhões de cidadãos. Destes, 183,4 milhões moram na área urbana e são responsáveis pelo consumo per capita de R$ 34 mil, contra R$ 15,1 mil gastos pela população rural.

Tradicionalmente, a classe B2 lidera o panorama econômico, representando cerca de R$ 1,5 trilhão dos gastos. Junto à B1, pertencem a 21,8% dos domicílios, assumindo 42,2% (mais de R$ 2,6 trilhões) de tudo que será desembolsado pelas famílias brasileiras. Presentes em quase metade das residências (47,8%), C1 e C2 totalizam R$ 2,1 trilhões (33,1%) dos recursos gastos. Já o grupo D/E, que ocupa 27,8% das moradias, consumirá cerca de R$ 622,7 bilhões (10%). Embora em menor quantidade (apenas 2,6% das famílias), a classe A vem, cada vez mais, se distanciando socialmente dos menos favorecidos e ampliando sua movimentação para R$ 911,8 bilhões (14,6%).

Já na área rural, o montante de potencial de consumo deve chegar a R$ 496,3 bilhões (7,4% do total) até o final do ano.

Entre abril de 2022 a abril de 2023, a quantidade de empresas no Brasil cresceu 5%, totalizando 22.173.770 unidades instaladas. Destas, mais da metade (13.678.653) são Microempreendedores Individuais (MEIs), responsáveis pela criação de mais de 530 mil novos CNPJs no período.

Dentre as companhias ativas, a maioria (12,4 milhões) refere-se a atividades relacionadas a Serviços; seguida pelos segmentos de Comércio, com 5,5 milhões; Indústrias, 3,5 milhões; e Agribusiness, contando com mais de 791 mil estabelecimentos.

Em relação à distribuição de empresas no âmbito nacional, a região Sudeste segue no topo, concentrando 51,8% das corporações; seguida pelo Sul, com 18,5%. Já, perdendo presença, estão o Nordeste com 16,5% dos negócios; Centro-Oeste com 8,4%; e o Norte com apenas 4,7% das organizações existentes no país.

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