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Placa da Copel Telecom, que comprou a Nova Fibra
| Foto: Divulgação

Buscando expandir sua atuação para outros estados, a Copel Telecom comprou do grupo curitibano ABL a provedora Nova Fibra, com sede em Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba. O valor da transação não foi revelado pelas empresas, mas, de acordo com o Valor Econômico, ela foi fechada por R$ 500 milhões.

O negócio, que ainda depende de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), marca a entrada da Copel Telecom nos mercados de São Paulo e Mato Grosso, onde a Nova atua (além do Paraná). Ao todo a companhia recém-adquirida está presente em 25 municípios dos três estados, não apenas como provedora de internet, mas também oferecendo serviços de Data Center.

A ampla atuação decorre do plano de expansão que vinha sendo colocado em prática pela empresa para se tornar um dos maiores provedores regionais do Brasil. Conforme entrevista dada pelo CEO da empresa à Gazeta do Povo em setembro de 2021, o objetivo inicial da Nova era dobrar de tamanho até 2022, para então abrir capital.

Com a aquisição, a Copel Telecom, que deve mudar de nome em breve, passa a atender cerca de 100 mil novos clientes. Ao todo, a companhia - que também é formada por Sercomtel e Horizons - passa a contar com aproximadamente 400 mil clientes em sua carteira. O negócio também faz com que a companhia alcance a marca de R$ 6 bilhões de valor de mercado.

Conforme o Valor Econômico, o plano do grupo Copel Telecom é constituir três empresas com fins diferentes. A primeira ofereceria infraestrutura de rede neutra; a segunda, serviços; e a terceira, tecnologia com licença em 5G - no que tanto Copel quanto Sercomtel estão investindo.

No Paraná, investimento no 5G será de R$ 300 milhões

Depois de arrematarem dois lotes regionais do leilão do 5G realizado em novembro pela Agência Nacional de Telecomunicações, Copel Telecom e Sercomtel vão investir ao menos R$ 1 bilhão na área. Cerca de R$ 300 milhões serão investidos no Paraná, onde a Copel Telecom vai atuar.

Já a Sercomtel, que arrematou o lote formado por parte dos estados de São Paulo, Pará, Maranhão, Roraima, Rondônia, Acre e Amazonas, vai investir R$ 400 milhões nos estados no estado do Sudeste e R$ 300 milhões nos do Norte. Além de oferecer o serviço ao comércio e ao agronegócio, a ideia é levar o 5G a lugares remotos e utilizá-lo para a preservação da Amazônia.

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